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Resenha: Hitsugi no Chaika


   E o anime de hoje é Hitsugi no Chaika!!! Eu tô muito empolgada pra resenhar esse anime, era pra eu ter resenhado ele dois dias atrás, mas acabei enrolando e ficando com preguiça. Hitsugi no Chaika é mais um dos animes da temporada de Abril e quando eu decidi assistir não esperava muita coisa e nem pensei que ficaria tão animada quanto estou agora. 

   Hitsugi no Chaika gira em torno de Chaika Trabant, uma maga de catorze anos que carrega um caixão nas costas e tem como objetivo encontrar os restos mortais de seu pai, o Imperador Gaz. A história começa quando Chaika se encontra com Toru, um sabotador que está aposentado desde o fim da guerra. A maga contrata os serviços de Toru como sabotador e junto com a irmã adotiva dele, Akari, eles partem em uma viagem atrás dos restos mortais do Imperador Gaz.

   Como eu já disse, inicialmente, eu não dava nada por Hitsugi no Chaika. Pra ser bem sincera, dos animes dessa temporada, esse, por muito tempo, foi o que menos me animou. Entretanto, conforme a história foi evoluindo e os mistérios surgindo, tudo foi ficando muito mais interessante. Os últimos episódios são muito bons, fiquei muito curiosa para descobrir todos os mistérios que envolvem a existência da Chaika.

   O anime é adaptado de uma light novel escrita por Ichiro Sakaki e ilustrada por Namaniku ATK. A série também foi adaptada em três mangás diferentes. Sim, Hitsugi no Chaika possuí três adaptações em mangá. Se eu fiquei surpresa ao saber disso? Com certeza!

   Voltando ao anime. A primeira coisa que eu gostei nele foi a Chaika. Quando eu vi a Chaika e ouvi ela falando, eu achei ela tão fofa, tão linda, que quase explodi. Sabe aquele personagem que fala engraçado? Que tem um jeito de falar que faz seus olhos brilharem, porque o personagem é super fofo e coisas assim? A Chaika é assim. O jeito que ela fala é semelhante ao jeito do Yoda, de Star Wars, só que sem a terceira pessoa. Outra coisa muito legal é que a Chaika tem um tipo de "marca", uma palavra que ela fala com muita frequência, principalmente nos primeiros episódios. No começo do anime eu perdi a conta de quantas vezes ela disse a palavra "Kansha", que o google traduz como "obrigado" e o fã-sub traduzia como "agradeço" ou "agradecida". No fim é praticamente a mesma coisa, mas "agradeço" é mais educadamente fofo, então combina mais com a Chaika. Eu costumo gostar muito de personagens desse tipo, que usam uma palavra com frequência, prova disso é a Mirai, de Kyoukai no Kanata, que me fez repetir por três meses, sem parar,  "Fuyukaidesu".

   Um personagem que me ganhou aos pouquinhos foi o Toru. Inicialmente pra mim ele era só um sabotador e pronto, ele era só o cara que ia meter porrada em tudo mundo. Porém, com o tempo eu fui achando ele mais legal. Eu gosto de personagens que enfiam porrada nos vilões e que são gentis em algumas ocasiões.

   E aí tem a Akari que consegue ser mais engraçada do que a Chaika. Ela é irmã adotiva do Toru e ela gosta muito dele, muito mesmo. A Akari fica com raiva do Toru muito fácil, então, ela briga com ele, mas ela gosta dele. E às vezes ela tenta fingir que não se importa tanto com ele, mas ela acaba se contradizendo, o que acaba criando situações muito engraçadas. Ela também é bastante ciumenta, porque ela é apaixonada pelo Toru.

   No último episódio acontece uma coisa muito legal, mas muito legal mesmo. Eu nunca imaginei que aquilo fosse acontecer em Hitsugi no Chaika. Eu não tinha sonhos e nem esperanças quanto à isso, mas aconteceu. Teria acontecido de novo, mas aí houve uma interrupção, fiquei um pouco chateada. Não vou falar o que é, mas acho que é meio óbvio e tem relação com shipper...

   Quem assistia o anime já sabe, quem leu sobre ele na wikipédia também, porém, vou falar mesmo assim. Lembram que eu disse que estava muito animada com Hitsugi no Chaika? Então, é que o anime acabou com muitos mistérios no ar, mas, e agora vem a boa notícia, Hitsugi no Chaika terá sua segunda temporada em Outubro de 2014. Sim, pela primeira vez, um anime que eu assistia teve sua segunda temporada totalmente confirmada antes mesmo da venda dos blue-rays no Japão. Se eu estou urrando? Com certeza.


   Hitsugi no Chaika verdadeiramente me surpreendeu, a história é muito mais complexa e muito mais misteriosa do que parece. Algumas coisas são meio óbvias, mas você não consegue entender bem o porquê desse ou daquele fato, então eu estou muito ansiosa e curiosa para a segunda temporada. Mas eu quero que a temporada de Julho passe devagar, porque tem animes muito bons nela, animes que eu tô esperando a meses, então... Enfim, sobre Hitsugi no Chaika é isso. Assistam, ou não, tirem suas próprias conclusões, ou não, e me contem o que vocês acharam, certo?

Resenha: No Game No Life

   
   E o anime da vez é No Game No Life! Mais um anime da temporada, certo? Sim, mas dessa vez o anime é um pouco especial. Quando essa temporada começou, eu fui fazer minha lista e me deparei com No Game No Life; achei a história super interessante, mas o que me fez querer assistir o anime foi outra coisa. No Game No Life é uma adaptação para anime de uma light novel, de mesmo nome, escrita e desenhada por Yu Kamiya, um brasileiro. O nome verdadeiro de Kamiya é Thiago Furukawa Lucas e ele foi o primeiro brasileiro a fazer um grande sucesso no mercado de animes e mangás no Japão. Eu fiquei super feliz quando descobri isso, então, me animei rapidamente com No Game No Life. 

   O anime conta a história de Sora e Shiro, irmãos que têm a reputação de NEETs (pessoas que vivem em reclusão social). Basicamente, eles são dois nerds que ficam trancados em casa jogando. Um dia um deus faz contato com eles e os leva para um novo mundo, onde todas as coisas são decididas através de jogos. A partir daí a história se desenrola e é muito legal. Eu vi uma pessoa falando que No Game No Life era apelativo, mas eu nem tinha reparado nisso inicialmente. Digamos que é um pouco apelativo, na verdade, ele fica mais apelativo conforme vão passando os episódios, mas eu consegui ignorar bastante esse fato. Muitas vezes o ecchi é usado como escape cômico, outras, é bem fácil de você ignorá-lo porque o foco da cena é outro, então, eu não acho que isso seja um ponto negativo muito relevante.

   Achei o anime muito bom, de verdade. Trilha sonora boa, enredo bom, "gráfico" bom... Isso sem contar que é bastante viciante. Os protagonistas são muito legais, eles são incríveis e inteligentes, fiquei com muita inveja deles. O Sora é o rei dos blefes, você nunca sabe o que ele vai fazer, mas você tem certeza de que alguma coisa muito louca e fantástica vai acontecer. A Shiro é uma fofa, uma linda, super inteligente e, meu Deus, como ela é mordível. Os dois são muito engraçados e é muito legal ver a maneira como eles trabalham juntos e são totalmente unidos. É uma relação de confiança mútua, é incrível. Acho que foi uma das coisas que eu mais gostei no anime todo.

   Eu tô um pouco, talvez muito, apaixonada por No Game No Life. Foi um dos meus animes favoritos dessa temporada, junto com Isshuukan Friends e Black Bullet; era um dos animes que eu mais ficava ansiosa pelos episódios. A ideia do enredo, em si, é muito criativa. Eu não me lembro de ter assistido ou lido nenhuma história em que houvesse um mundo onde todas as coisas são decididas através de jogos. E quando eu digo tudo, eu quero dizer tudo mesmo. Apostas, brigas, desavenças, fronteiras geográficas... Todo e qualquer problema é resolvido através de um jogo. Uma ideia genial, diga-se de passagem, ponto pro Tet (o deus do tal mundo). Muito mais fácil resolver as coisas assim do que guerreando, certo? Bom, talvez não, mas que seria legal imaginar um mundo assim, isso seria.


   Enfim, achei o anime muito bom, peninha que acabou. Eu sempre fico com pena dos animes que acabam, mesmo os que eu não ligava tanto, mas No Game No Life foi legal de verdade. Lembrando que o anime foi adaptado de uma light novel e não de um mangá. Porém, a esposa do Kagamya, Mashiro Hiiragi, adaptou/ está adaptando, a história em mangá. Se vocês forem no Mangá Host vão achar pelo menos uns seis capítulos de No Game No Life em mangá. Bom, é isso. O anime é muito legal, muito criativo, muito divertido, muito muito de tudo. Portanto, assistam No Game No Life e lembrem-se, Kohaku nunca perde!

Resenha: Mangaká-san to Assisntant-san to



   Mais um anime da temporada se encerrou e mais uma vez eu venho falar dele, porque eu preciso externalizar meus sentimentos com relação às coisas que eu assisto. Esse anime é um anime que eu tenho um pouco de vergonha de ter acompanhado. Sim, eu estou falando de Mangaká-san to Assistant-san to. Adaptado do mangá roteirizado e ilustrado por Hiroyuki, Magaká-san to Assistant-san to tem como foco principal a vida e o cotidiano do mangaká Aito e sua assistente, Ashisu. O mangá é feito todo em tirinhas, então, cada episódio retrata umas três ou quatro dessas tirinhas. 

   Você deve estar se perguntando porque eu sentiria vergonha de assistir esse anime, afinal, é só um anime de humor sobre a vida de um mangaká. Sim, é só um anime de humor sobre a vida de uma mangaká, porém, é sobre a vida de um mangaká muito pervertido. Quanto mais episódios se passam, mais pervertido o Aito fica. Vou te dar um conselho de amiga: nunca assista esse anime perto de outra pessoa, principalmente se essa pessoa for sua mãe.

   Okay, acho que eu assustei muito vocês. Na realidade, não tem nada de muito pesado no anime. Ele não é hentai, ele é só tem um ecchi nível médio. Normalmente eu não assistiria um anime assim, mas Mangaká-san to Assistant-san to é muito engraçado. Provavelmente, uma pessoa que não esteja acostumada a assistir animes ou ler mangás não verá graça naquelas situações, mas depois que você já teve um contato com uns shounens, digamos, apelativos, você vai achar bem engraçado. Se você assiste ou lê Fairy Tail você vai achar engraçado, se você for menino você vai gostar por outros motivos...

   As personagens são todas engraçadas, mesmo as que não são tão engraçadas acabam se tornando uma hora ou outra. No anime só apareceram as personagens da equipe do Haji Café, o mangá que o Aito desenha, e a editora chefe. Certo, vamos falar sobre o mangaká e as assistentes dele.

   Em primeiro lugar temos o Aito, que é o mangaká mais pervertido que eu já conheci. Ele é doido por calcinhas, doido. Sabe quando uma pessoa é fixada numa coisa? Sabe quando você começa a assistir aquela série que consome a sua vida e aí você só pensa nela, só respira ela e só fala dela? Então, o Aito é assim com calcinhas. Pra ele calcinhas são uma coisa muito importante, quase sagradas eu diria. Doentio? Talvez. Estranho? Com certeza. Engraçado? Às vezes. Motivo pelo qual ele apanha? Sempre. Tem uma coisa engraçada no Aito, por algum motivo que eu não sei explicar, eu imagino ele como o Hiro Mashima. Quero dizer, eu imagino que o Hiro é meio como ele. É que tem tanto ecchi em Fairy Tail que a única visão que eu tenho do Mashima no trabalho é como um pervertido igual ao Aito. Estranho, eu sei.

   A assistente principal, oficial, use o termo que quiser, do Aito é a Ashisu. Ela é séria e tranquila e é genial quando ela "corta o barato" do Aito. A Ashisu é bem dedicada e sonha em se tornar uma mangaká profissional. Ela é uma das pessoas que mantém o Aito na linha, se é que isso é possível.

   Então, temos a Mihari, que é a editora responsável pelo mangá Haji Café. Ela é a melhor. A Mihari é baixinha, irritada, violenta e bate no Aito com uma força descomunal, mas consegue ser fofa e delicada quando quer. Ela é um pouco, talvez muito, tsundere.

   Fora a Ashisu o Aito tem mais duas assistentes, uma delas é a Rin'na. Ela é super fofa, super linda, super peituda... Okay, isso é informação demais. O grande lance sobre a Rin'na é que ela não sabe desenhar. Ela é uma super fã do mangá do Aito, mas ela não sabe desenhar. Ainda assim ela é contratada porque o Aito acha ela fofa.

   Então, temos a última assistente, a super assistente, Sena. Ela desenha muito bem e é super rápida e detalhista, então, ela cobra bem caro pelos trabalhos dela. Sena é super "nariz em pé", só que ela só é assim pra disfarçar. Acontece que a Sena é pequena e ela tem umas feições e gestos infantis, o que torna ela muito fofinha, só que ela não gosta de ser fofinha. Por conta disso ela é grossa e meio metidinha o tempo todo.

   Voltando ao anime: como um todo, apesar de ser bem pervertido, ele é bem engraçado. É vergonhoso às vezes também. Um dia uma amiga minha quis assistir ele comigo e eu disse: Melhor não, você vai pensar mal de mim! Acreditem, ela pensaria. Cada episódio tem, em média, 13 minutos; são 13 minutos bem divertidos e vergonhosos, diga-se de passagem. Eu não diria que é um anime que eu recomendaria, mas se você gosta de rir e não se importa a ser exposto à ecchi, calcinhas e situações um tanto constrangedoras, vai fundo. Mais um conselho: não procure imagens sobre esse anime no google, eu fui procurar uma imagem pra por nesse post e fui bombardeada com situações ecchi, oficiais e não oficiais. Bom, esse conselho só serve se você for menina, se você for menino, mais uma vez, vai fundo! Acabei de perceber que essa frase não teve uma conotação muito legal. Enfim, o anime é muito engraçado, você rola de rir, você morre de vergonha alheia, dá pra se divertir bastante. Só não se esqueçam, se a mãe de vocês pegar vocês assistindo ela vai pensar bobagem, não vai entender o humor e vai dar bronca. Confiem em mim, eu entendo de mães, eu tenho uma em casa. Okay, parei, sério.


   Ah, tem uma coisa que eu achei meio legal no anime. No fim de cada episódio é exibido um card ending desenhado por uma pessoa diferente. Eu achei isso bem interessante. Mais uma coisa: Eu não falei sobre a editora chefe porque é muito legal quando ela aparece e ela não tem a menor cara de editora chefe e uma postura ainda menos comum. É bem divertido quando ela está presente, então, aproveitem as cenas com ela.  Em suma, acho que é isso. Bom anime e divirtam-se!

Resenha: Isshuukan Friends



   E mais uma temporada de animes está chegando ao fim. Sim, julho está chegando e com ele vem o fim dessa temporada. Dentre os animes que eu estava acompanhando o primeiro a se despedir foi Isshuukan Friends, cujo último episódio foi lançado ontem. 

   Também conhecido como One Week Friends, Isshuukan Friends é a adaptação do mangá de Matcha Hazuki. O anime conta a história de Hase Yuuki, um garoto que está decidido a se tornar amigo de Fujimiya Kaori, a garota mais solitária de toda a classe. Em um dia qualquer, Hase se enche de coragem e pede pra ser amigo da Fujimiya que, apesar de relutar, acaba concordando em ser amiga dele. Acontece, que há um motivo pra Fujimiya estar sempre sozinha; toda segunda-feira ela perde as memórias referentes aos amigos dela. Mesmo assim Hase continua determinado a ser amigo da menina, mesmo que tenha de reconquistar a amizade dela toda semana.

   Tenho certeza de que essa história te lembra uma outra. Admitamos, assim que ouvimos falar de Isshuukan Friends, automaticamente, nos lembramos daquele filme do Adam Sandler, Como Se Fosse A Primeira Vez. É, eu me lembrei. Foi inevitável. Na verdade, eu só senti vontade de assistir o anime porque a sinopse me lembrou o filme, que é muito bom por sinal. Geralmente eu não choro com comédias românticas, mas eu acho que chorei com esse filme, então, eu gosto muito dele mesmo.

   Voltando ao anime, meu Deus, que fofo. Com certeza é o mais bonitinho da temporada. Isshuukan Friends é muito bonitinho em todos os aspectos. O traço, a paisagem, a voz dos dubladores, a opening, o ending... é tudo tão fofo e calmo. Enfim, é tudo um amor só.

   Quando eu comecei a assistir o anime eu tinha certeza de que ia chorar com ele, mas assumo que resisti bastante. Só chorei no último episódio, eu não consegui evitar. Uma coisa legal é que, apesar de um dos gêneros do anime ser drama, ele não é dramático o tempo todo. Tem muitas cenas engraçadas. Essas cenas vêm sempre por parte da Yamagishi e do Shogo, principalmente quando eles estão juntos numa cena.

   É muito legal ver como o Hase se esforça pra deixar a Fujimiya feliz, pra ajudá-la a reconquistar as memórias e coisas assim. O Hase é um fofo, e quando ele fica tímido consegue ser ainda mais fofo. Cara, é muito amorzinho, sério.

   Vou tentar dar um panorama geral das personagens, pelo menos das mais importantes aos meus olhos. Em primeiro lugar temos a Fujimiya, que é a protagonista da história. Ela é super fofa, mas no começo ela vive toda fechada pra não se aproximar das pessoas e coisas assim. Entretanto, não se iludam, a Fujimiya é um doce.

   Então, temos o Hase, que como eu já disse, é um fofo. Ele é todo gentil e a personalidade dele se contrasta muito com a do Shogo, o que resultam em alguns escapes cômicos. Eu tô apaixonada pelo Hase, socorro.

   Ao falarmos de Hase, não podemos deixar de falar do Shogo. Kiryu Shogo é um amigo do Yuuki e ele é complicado de definir. O Shogo é muito sério e ele tá sempre com uma cara série e entediada, a voz dele é uma voz bem entediada. Às vezes parece que ele não se importa com as coisas ou as pessoas, mas não é isso, ele só resolve as coisas muito facilmente. É como se ele enxergasse as soluções óbvias com mais facilidade do que as outras pessoas; e ele é engraçado. Ele é tão sério que chega a ser engraçado.

   Por fim, não posso deixar de falar da Yamagishi. Saki Yamagishi é simplesmente a personagem mais "cabeça-de-vento" de toda a história. Ela se esquece das coisas, muitas coisas, qualquer coisa. A Yamagishi esquece de fazer o dever de casa, esquece que tem dever de casa, esquece o nome dos colegas de classe... Ela esquece tudo. Só que o fato dela esquecer as coisas e de ela ter uma voz muito calma e quase cansada torna ela muito fofa. A Saki é um amorzinho e ela se preocupa muito com a Fujimiya e tudo o mais. Ela também é baixinha e eu sou sempre maluca por personagens baixinhas, elas me representam!


   Num aspecto geral, acho que esse vai ser o anime que eu mais vou sentir falta de assistir. Quando os últimos minutos do ending estavam correndo eu cheguei a compará-lo com Kyoukai no Kanata, que é um anime que me faz sofrer até hoje. Ah, eu esqueci de falar que Isshuukan Friends não é meloso, então mesmo que você não goste de romance ou de histórias bonitinhas, você pode assistir sossegado. Eu tô cheia dos feels por esse anime. Legal, né? Ontem era Sherlock, hoje é Isshuukan Friends, bom ver como eu sou facilmente conquistável. Enfim, é um anime que vai deixar saudade e que teve um final bom. Eu achei o final bem fofo, nada de muito extraordinário, mas encerrou bem a história. Portanto, assistam Isshuukan Friends e tenham uma overdose de fofura.

Resenha: Sherlock

 E eu assisti Sherlock!!! Cara, que série, eu tô urrando. Juro. Acho que eu não fico assim, tão cheia dos feels, desde que saiu a data de estréia de Animais Fantásticos e Onde Habitam, ou desde, sei lá, Doctor Who. Meu Deus, que série é essa?! 

   Pra quem não sabe, se é que alguém não sabe, Sherlock é uma série da BBC criada por Steven Moffat e Mark Gatiss. A série narra as aventuras de Sherlock e seu fiel companheiro, Watson, nos dias atuais. Os episódios são baseados na obra de sir Arthur Conan Doyle, mas não narram, exatamente, nenhum dos livros. Como eu já disse os episódios são baseados na obra e não uma adaptação dela.

   Eu nunca li nenhum dos livros sobre Sherlock, nem assisti nenhum dos filmes, a série foi o meu primeiro contato com o detetive e eu tô apaixonada. É incrível. Por eu nunca ter visto nenhum filme e nem lidos os livros, não posso fazer nenhum tipo de comparação entre os atores que já deram vida aos personagens, porém, analisando somente a série, eu não conseguiria imaginar outros atores no papel, sério. Bennedict Cumberbatch dá vida a Sherlock e Martin Freeman interpreta Watson, formando a dupla de detetives mais engraçada., genial e cativante que eu já conheci. Agora eu entendo o porque de os fãs de Sherlock serem tão fixados nos atores, agora eu também entendo porque todo mundo shippa Sherlock e Watson como um casal... Porém, pra você entender isso e não achar os fãs doentes vai ter de assistir a série, que agora conta com três temporadas de três episódios, cada.

   Eu acho que preciso falar do Sherlock, que é um dos personagens mais incríveis que eu já conheci. Se você acha que Sheldon Cooper do The Big Bang Teory é inteligente e solitário experimente conhecer Sherlock Holmes, acredite, ele é muito pior. Na maior parte do tempo Sherlock está sendo Sherlock, o que quer dizer que ele está observando as coisas, fazendo deduções e se exibindo, claro. Holmes é um exibido, o que é óbvio pra ele não é óbvio pras pessoas normais, então você fica esperando ele explicar o que tá acontecendo porque você não entendeu. Ele também diz muitas coisas desagradáveis, muitas mesmo; mas isso, às vezes, pode ser considerado algo engraçado. Ou não.

   O Watson é o contrário, ele é meio fofo?! Meu Deus, eu acho ele fofo. John Watson é engraçado, e ele se preocupa com as pessoas, no caso as pessoas que morreram ou que podem morrer. Ele equilibra o Sherlock, que muitas vezes age como uma espécie de criança. O Watson é incrível, ele é muito legal e me faz rir, ele é dos bons, sério.

   Ainda tô completamente cheia dos feels por essa série, socorro. Eu assisti tudo em três dias, na verdade, acho até que demorei. O seriado é aquele tipo que, se você piscar, você pode perder algo muito importante. Isso sem contar que você fica tentando entender os fatos, deduzir as coisas e tudo o mais. E acontece cada coisa, cada guinada, cada reviravolta... Tô até agora chocada com o fim da terceira temporada.

   Boatos dizem que a quarta temporada vem só em 2016, mas há controvérsias. Não, por favor, 2016 tá muito longe, eu vou enlouquecer até lá. Ah, mais uma coisa, a trilha sonora é muito boa. Geralmente, as séries da BBC tem trilhas sonoras muito contagiantes, pelo menos as três séries que eu assisti da BBC têm trilhas sonoras contagiantes; com Sherlock não é diferente. Eu associo totalmente a série à música de abertura. Também associo a Londo Eye a Sherlock agora. Sempre fui uma entusiasta inglesa, eu tentei "desgostar" da Inglaterra, mas não consigo. Toda vez que eu vejo o Big Bang, a London Eye, a King's Cross, percebo quanta vontade eu tenho de ir lá. Sherlock conseguiu reforçar ainda mais esse entusiasmo.

   A série é verdadeiramente muito boa, viciante, para ser mais precisa. Portanto, assistam essa série, pelo amor de Deus! Tudo o que falam sobre ela é verdade. É instigante, viciante, confusa, brilhante... Deus, é genial! Agora eu também estou com vontade de ler os livros, vou tentar ler algum e aí posto a resenha aqui. Não é uma promessa, mas vou tentar. Enfim, assistam Sherlock e fiquem viciados, igual a mim, esperando a próxima temporada!

  


   

Resenha: Tonari no Seki-kun



   E o anime da vez é Tonari no Seki-kun!!! Eu pensei muito em como eu começaria essa resenha e no que eu diria nela, porém, depois de muito queimar meus neurônios com isso percebi que não importa como eu a comece ou o que eu fale, ela não vai sair tão legal quando eu gostaria. Portanto, vamos lá. Remanescente da temporada passada e contando com 21 episódios, Tonari no Seki-kun é, como diria um amigo meu, "um anime e um mangá muito legal e divertido sobre nada". Acho que essa é a melhor definição para o enredo do anime. A história gira em torno de Yokoi, uma estudante comum, que senta ao lado de um garoto que cada dia arranja uma brincadeira nova para matar o tempo em sala de aula. Seki, o meste na arte de matar tempo, sempre consegue chamar a atenção de Yokoi, fazendo com que ela pare de prestar atenção na aula. Pra piorar a situação, não importa o que Seki faça, ele nunca é pego, o que deixa a Yokoi um pouco, talvez muito, irritada. 

   O anime é bem divertido, basicamente a única função dele é ser divertido. Quando a temporada passada começou eu não ia assistir Tonari no Seki-kun, mas uma amiga minha disse que era legal e bonitinho. Resultado: fui assistir e achei legal. A coisa que eu mais gostei no anime, foi o fato do Seki conseguir distrair a Yokoi. Ela se esforça muito pra não prestar atenção nas coisas que ele faz, mas é impossível; então, trava-se uma guerra interna em Yokoi: dar atenção ao que Seki faz ou não dar atenção ao que o Seki faz... No fim ela sempre acaba se importando ou sendo envolvida pelas brincadeiras do Seki e ela se frustra por isso, esse é um grande toque cômico ao meu ver.

   Quando eu estudava no colégio eu tinha alguns amigos ou colegas que sempre arranjavam alguma coisa para fazer na sala de aula, coisa essa que não tinha nada a ver com a aula em questão. Isso é muito comum, acredito que toda sala de aula tenha alguma aluno que seja meio Seki, por isso o anime é divertido. Você fica tentando pensar quem é o Seki da sua escola, como você reagiria se a pessoa que senta do seu lado agisse como Seki? Você conseguiria ignorá-lo ou faria igual a Yokoi? Até que ponto uma brincadeira em sala de aula pode chamar sua atenção? Eu me perguntava isso a cada episódio e eu ainda não tenho uma resposta. Embora, se não estou enganada, eu conseguia ignorar bastante as brincadeiras dos meus amigos da escola...

   De todas as brincadeiras do Seki a melhor vai ser sempre a Família Robô. Além de ser a mais divertida, a Família Robô aparece em mais de um episódio, então ela é sua velha conhecida. O Seki tem uma grande capacidade de tornar as coisas mais simples super interessantes, portanto, os pouco mais de sete minutos de cada episódio escoam sem que você perceba. Tonari no Seki-kun não é só divertido, é bonitinho também.

   Basicamente, quando você não tem nada pra fazer ou não está afim de entrar de cabeça num anime que vá te fazer pensar e se encher de teorias, Tonari no Seki-kun é a saída perfeita. Então, se vocês não tiverem mais nada para fazer nessas férias e nessa Copa, assistam Tonari no Seki-kun. Acreditem, é muito melhor do que ficar vegetando no sofá reclamando do tédio.

Resenha: Dream High




   E enfim eu assisti um dorama!!! Tô orgulhosa de mim mesma, enfim parei de ficar protelando e fui assistir o dorama que eu tanto queria. Dream High não foi o primeiro dorama da minha vida, eu já tinha assistido o live action de Death Note, mas como ele era muito igual ao anime eu acabei não resenhando... Antes de falar do dorama eu tenho de contar como eu conheci ele e porque eu queria tanto assistir.   

   Eu vi algo relacionado a Dream High pela primeira vez no youtube. Eu tava procurando a versão completa da música Unloveable, que foi cantada pela Bell Nuntita no Got Talent da Tailândia. Nessa história de procurar a música eu acabei encontrando um MV de Dream High usando a música como fundo. Desde então eu fiquei doida pra assistir o dorama.

   Okay, fim da minha história pessoal que não tem nada a ver com a resenha. Vamos ao que interessa. Dream High é um dorama sul-coreano que conta a história de seis estudantes do Kirin High School, um colégio de artes. Esses alunos têm como objetivo de vida se tornarem ídolos do K-pop e nesse colégio eles aprendem a melhorar suas habilidades artísticas. Apesar da sinopse oficial dizer que existem seis protagonistas, por um bom tempo eu só enxerguei como protagonistas três pessoas. Mas isso não importa, conforme a história vai se desenrolando os seis personagens se desenvolvem bastante. Certo, acho que tá na hora de falar o nome dos protagonistas:

   Go Hye-Mi é a primeira a aparecer, o dorama começa com uma cena dela. Ela é uma garota complicada, o pai dela tá falido e o sonho dela é ser uma cantora de ópera. Eu tenho um grande problema com a Hye-Mi; no começo da história eu gostava dela, só que eu sentia que eu não devia gostar dela porque ela faz umas coisas meio ruins, porém eu continuava gostando dela. Durante um tempo eu a enxerguei como grande protagonista da história, e ainda enxergo. Hye-Mi tem problemas em demonstrar as emoções, o que faz com que se tenha a impressão de que ela é uma garota preconceituosa e esnobe. De fato, ela faz umas coisas não muito legais nos primeiros episódios, mas no fundo ela é uma garota legal.

   Yoon Baek-Hee é a melhor amiga da Hye-Mi, ela é bem gentil, mas não tem uma grande auto-estima. No começo da história ela vive atrás da Hye-Mi, por conta disso, umas garotas a chamam de "Hye-Mi pá", ou algo assim, que significa algo como "chinelo da Hye-Mi". Baek-Hee é muito esforçada e participa das audições pra entrar no colégio Kirin, no dia dessa audição a Hye-Mi acaba sendo bem maldosa com ela, o que faz com que nossa gentil Baek-Hee deixe de ser assim tão gentil e boazinha.

   A Kim Pil-Sook é a minha favorita. Ela tem uma voz linda, embora não tenha uma aparência muito linda quando a história começa. Pil-Sook é uma fofa, toda talentosa... Ela é um amorzinho!!! Obviamente, conforme a história se desenrola ela vai ficando cada vez mais bonita fisicamente, algo bem previsível, mas ainda assim ela é minha favorita. A Pil-Sook é a melhor, sou doida por ela.

   Hyun Shi-Hyuk, também conhecido como Jin-Gook, é um marginal que vive brigando nas ruas... Brincadeira! Ele é filho bastardo de um político, então, o pai dele não assume ele pra não manchar a própria imagem. Jin-Gook faz parte da "turma especial" requisita pelo manda-chuva do colégio Kirin. No início ele nem quer entrar no colégio, mas acaba sendo convencido pelo professor responsável pela turma.

   Song Sam-Dong é o caipira da turma. Quando eu vi que ia ter uma pessoa do interior eu gostei, eu achei muito digno. O Sam-Dong é um fofo, ele é convencido a entrar no colégio pela Hye-Mi e ele faz tudo por ela. Quando ele protege a Hye-Mi é sempre muito legal, e ele fala umas coisas que causam arrepios (no bom sentido). É muito legal ver ele falando sério e ele também é super esforçado e tudo o mais.

   E por último, mas não menos importante, tem o Jason. É muito fácil resumir o Jason, basicamente ele é um metido. Ele dança super bem, ele é um cara legal, mas ele é metido... e não se esforça muito pra conseguir as coisas. Jason tem uns estrangeirismos que dão nos nervos, mas é bonitinho ver a pronuncia sul-coreana do inglês.

   Tirando esses seis protagonistas problemáticos, em Dream High problema é o que não falta, tem mais uma pessoa muito importante na história. O Kang Oh-Hyuk, professor do colégio Kirin e responsável pela turma especial integrada por Hye-Mi, Jin-Gook e Sam-Dong. O profº Kang é todo atrapalhado e tá prestes a ser despedido. Entretanto, o Presidente do colégio dá uma última chance a ele, a tarefa é exatamente tomar conta da turma especial. O Kang é muito legal, sério. Ele é engraçado e super nobre, sempre quis ter um professor como ele!

   Falando do dorama como um todo: tem muito drama, confusão, brigas, mais drama, problemas, humor, triângulo amoroso... E, claro, música. Quando eu comecei a ver Dream High eu achei que ia ser tipo um Rebelde sul-coreano, mas eu diria que Dream High é mais legal, ou pelo menos as duas séries tem aspectos diferentes. Vou dar spoiler sobre os casais: o melhor shipp é Pil-SookXJason... Agora não falo mais nada, pra descobrir o resto tem de assistir.
 
   Apesar de não parecer, o dorama é bem engraçado. Tem umas cenas muito cômicas, dá pra rir bastante. Por contar a história de um colégio de artes, tem muita música, o que é muito bom. Eu adoro histórias onde as pessoas cantam e dançam, desde a musicais até séries como Glee... Na verdade, Dream High me lembra um pouco Glee, só que a história, o enredos e outras coisas são bem diferentes. Quem gosta de K-pop vai amar o dorama, tem até música das SNSD!!! Prepare-se para as overdoses de fofura, porque, por algum motivo misterioso que eu ainda não sei qual é, onde tem K-pop e sul-coreanos, tem situação fofas e bonitinhas. Enfim, assista e tire suas próprias conclusões.

OBS: A resenha tá muito ruim, porém, eu não consegui escrevê-la de outro jeito, desculpem.