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Resenha: Into the Woods


Into the woods,
It's time to go,
I hate to leave,
I have to, though


    Com o título de Caminhos da Floresta, na versão brasileira, Into the Woods é um filme musical da Disney. Baseado no músical homônimo de Stephen Sondheim, Into the Woods é dirigido por Rob Marshell e têm no elenco Meryl Streep, Johnny Depp, Emily Blunt e outros.  A história gira em torno de um casal sem filhos, o padeiro e sua mulher, que precisam acabar com a maldição colocada sobre eles por uma bruxa vingativa. Para pôr um fim na maldição eles têm de adentrar a floresta e lá seus caminhos se cruzam com personagens de contos de fadas como Chapeuzinho Vermelho, Cinderela e Rapunzel... 

    Okay, talvez a ideia assim, por cima não pareça tão boa, mas é uma coisa muito legal. A trilha sonora é boa, as cores são bonitas, a história te prende.... Foi muito divertido assistir ao filme, muito divertido mesmo. Existem tantas reviravoltas.... Quando você pensa que a história está acabando, que está tudo bem, acontece umas coisas muito loucas e tudo se transforma, é fantástico! Isso sem contar que tem a Meryl Streep e o Johnny Depp no elenco, ou seja, dá para ter expectativas, sim!

     Depois de toda a questão musical do filme e de todas as reviravoltas, a outra coisa que me fez gostar bastante do filme foi que, pela primeira vez, alguém representou a Chapeuzinho Vermelho do jeito que eu imagino. Diferente de todos os meus amigos, acho, eu sempre imaginei a Chapeuzinho morena. Não, cara, eu não imagino ela loira, me desculpem! E a garota é tão amor, tão amor... E a maneira como representam a personalidade dela é tão boa.... Na verdade, a maneira como constroem a personalidade de todos os personagens é muito boa. Desde os conflitos da Cinderella, passando pela ingenuidade e ambição do João, até o lado não tão negro assim da Bruxa, foi tudo bem feito.

     É muito interessante ver personagens tão conhecidos interagindo todos juntos e pensando seus próprios conflitos internos. Diferente de nos contos de fadas, eles são bem humanos, bem vívidos. Não são só tipos, não são só os personagens que líamos nos livros infantis. Eles estão profundos, eles confrontam os outros e a si próprios. Verdadeiramente legal de ser ver.

    A mensagem e acena final também são bem impactantes. Depois de todas as reviravoltas o desfecho foi bem surpreendente. É uma coisa que não se espera de um final de nada que tenha relações com contos de fadas. O que eu estou querendo dizer é que, apesar de conversar com contos de fadas, o filme tem umas coisas sérias. E as coisas sérias se manifestam justamente pelo fato de existirem no filme a questão dos contos de fadas.

    Depois de terminar de assistir eu fiquei com aquele gostinho de magia. Sabem aquilo que você sente depois de terminar de ver Nárnia ou alguns dos primeiros filmes do Harry Potter, ou Desventuras em Série e coisas nesse nível? Então, é meio que a mesma coisa, só que com uma "seriedade" maior. Dá quase para sentir o cheio de magia. E a trilha sonora vai ficar na sua cabeça por dias a fio.... Na verdade, eu estou até agora apaixonada por ela e pego cantando sem parar.... Agrada muito em quesitos sonoros. Isso sem contar que encaixam super bem na cena em questão.... É bem bonito mesmo.

    Em suma, mesmo eu não sendo louca por contos de fadas nem por Disney em geral, foi muito divertido. O filme é bem feito, tem um elenco bom, cativa, diverte.... Foi uma experiência interessante e eu até mesmo poderia arriscar dizer, maravilhosa!

Careful the things you say

Children will listen...

Resenha: Gangsta




   Chegou a hora de falar daquele anime que quase ficou de fora da minha lista da temporada; aquele anime cuja abertura é uma baladinha nervosa que fica na sua cabeça a semana toda; aquele anime que até minha mãe assistiu (não, eu não estou brincando) .... Vamos falar de Gangsta! 

   A série gira em torno de Worick e Nick, dois homens que assumem postos de trabalho tanto junto à máfia, quanto junto à polícia, na cidade de Ergastulum, local infestado de mafiosos, prostitutas, criminosos e policiais corruptos. Eles são aqueles que pegam os trabalhos que ninguém mais quer fazer. Um certo dia, um policial pede ajuda pra derrubar uma nova gangue que está atrapalhando o equilíbrio do território. Parece a mesma coisa de sempre, mas o trabalho se mostra muito mais complicado do que esperavam.

   O anime foi uma surpresa agradável. Eu nunca fui o tipo de pessoa que assistia coisas com essa temática mais "realista". Eu sempre fui duzentos por cento nem aí para filmes de ação com bandidos, policiais, mafiosos, detetives e todas essas coisas. Ainda assim, por algum motivo, eu resolvi assistir Gangsta e foi muito legal. Digo, eu gostei mesmo de acompanhar. E eu sentia curiosidade de saber o que ia rolar depois, foi uma experiência e tanto!

    Acho que Gangsta me ganhou primeiro pela trilha sonora e depois pela história. A abertura foi fantasticamente boa e chicleteira. É uma baladinha nervosa de verdade! A música é da Stero Dive Fundation, que também são os responsáveis pelo encerramento de Kyoukai no Kanata. Me ganharam fácil. O desenrolar da narrativa também foi bom. Obviamente, ficaram algumas pontas soltas, afinal o mangá ainda está em andamento, então, não ia rolar de explicar tudo a não ser em forma de fillers, mas, num geral, foi bom.

    Pro pessoal que gosta mais de um sangue e umas pancadarias, Gangsta tem isso em quantidade suficiente. Isso é legal também. Tem sangue, tem morte, mas não é o sangue pelo sangue e a morte pela morte. E eu esperava bem mais cenas de ecchi! O negócio é até que bem controlado, não tem nada muito constrangedor de se ver..... Na maior parte do tempo.

    As questões abordadas também é algo interessante, a trama é boa. Tem aquelas coisas misteriosas que te colocam fazendo ligações mentais para ver se está entendendo tudo mesmo... E tem todo o lance de você tentar descobrir certas coisas antes da própria história te dar uma resposta. Não é como num livro de detetive, não, é mais como uma coisa de qualquer história que tenha um bom conflito e na qual esse conflito é explorado de uma forma satisfatória.

    Enfim, num geral, eu achei o anime bem legal. Eu vi uma galera numas discussões aí debatendo sobre a real possibilidade de uma segunda temporada e tudo mais. Teve gente falando que Gangsta não é o tipo de coisa que faz sucesso no Japão, porém, isso aí não é da minha alçada, então, prefiro não me aprofundar muito no assunto. Em suma: Gangsta foi uma série bem legal de acompanhar. Para quem ficar muito curioso para saber o resto das tretas que rolam na história, tem os scans do mangá por aí. A JBC trouxe o mangá por Brasil, mas esse é outro assunto que já deu muito pano para a manga então, deixemos para lá. Conclusão, é uma série bem legal e para quem gosta da temática pode ser uma experiência!

Resenha: Himouto! Umaru-chan


Você imaginou o que aquela estudante modelo da sua classe faz quando chega em casa? Você já se pegou pensando em como é a vida daquela garota aparentemente perfeita, com notas perfeitas? E se, quando chegasse em casa, essa garota se transformasse em um hikikimori bem louca que fica vadiando a tarde toda? Soa estranho? Impossível? Pois esse é o enredo de Himouto! Umaru-chan. Umaru é a estudante perfeita. Linda, simpática, delicada, as maiores notas da turma... Entretanto, assim que chega em casa e veste seu moletom (sua capa de hamster, diga-se de passagem), ela se transforma numa hikikimori, vadia a tarde toda e dá muito, muito trabalho pro irmão mais velho que trabalha.

Certo, aparentemente a história não tem nada de especial, porém, incrivelmente (ou não tão incrivelmente assim), Himouto! Umaru-chan é um anime muito legal. Quando eu fiz minha lista da temporada ele não tinha entrado não. Inicialmente, não havia nada na sinopse que chamasse minha atenção. Acontece, que eu comecei a ver muitas pessoas falando sobre o anime e então pensei “Okay, vou dar uma chance...”. Foi muito mais legal do que eu esperava! É engraçado, é bobo, é sobre nada, é leve... é bem legal.

Himouto! Umaru-chan é uma história muito despretensiosa que te faz rir bastante. Ao mesmo tempo que também é muito fofo. A Umaru é a personagem mais louca que eu já conheci... Não, essa é a protagonista de Watamote, mas Umaru tá ali pau à pau. Ela é linda e na frente de estranhos se comporta de maneira exemplar, mas em casa ela é completamente diferente. Mandona, mimada, desleixada, preguiçosa, relaxada, irritante... Coitado do seu pobre irmão! O cara chega em casa cansado e ainda tem de cozinhar, isso sem contar que Umaru passa o dia todo se entupindo de porcarias tipo batata chips e Coca Cola... A relação estabelecida entre os dois causa risos, na certa!

Entretanto, não só de Umaru e Taihei, se faz Himouto Umaru-chan, os personagens coadjuvantes também contribuem bastante pras saídas cômicas e pra construção do enredo. Ebina, melhor amiga de Umaru, é uma garota do interior que tenta à tudo custo esconder o sotaque. Ela é gamadona do irmão do Umaru e toda vez que fica muito perto paira uma áurea de vibração sobre ela; A Kirie é uma gracinha, mas é tão tímida, mas tão tímida que não consegue se relacionar com as pessoas e acaba soando super agressiva. Mais da metade de seus colegas têm medo dela e a coitada fica lá, sozinha, encarando a Umaru; A Sylphyn quer ser a número em tudo, então vive competindo com Umaru, que é duzentos por cento nem aí pra competição; O Bomba, melhor amigo do irmão da Umaru, é absurdamente criança e cabeça de vento e desatento... E até mesmo a chefe de Taihei causa efeito cômico quando aparece. Traduzindo, é um anime pra você assistir sem se preocupar com nada, sem pensar em nada e só se divertir mesmo.

Em relação à trilha sonora, não é bem aquele tipo de música que eu vou baixar e ficar estourando o replay de tanto ouvir, porém, combina muito bem com o clima do anime. A abertura é perfeita. A constituição sonora da música já te deixa todo animado pro episódio que vai começar... É bem legal, mesmo! O anime todo é muito leve e muito engraçado. A Umaru é tão figura, mas tão figura... Não dá nem pra explicar direito.

Resumindo: é um anime bem legal, ótima série pra você só passar o tempo, abstrair... Nada de pensar, nada de suposições, nada de teorias, nada de sofrimento. É pra ser bobinho mesmo, fofinho mesmo, engraçadinho mesmo... E faz isso muito bem! A animação também não é nada ruim e as musiquinhas de fundo dão um toque especial à cena. Himouto! Umaru-chan é aquela série pra você sentar, assistir e rir. Foi uma das grandes surpresas da temporada e cumpriu muito bem o seu papel! 




Resenha: Gakkou Gurashi



       Chegou a vez de falar da grande surpresa da temporada!

Gakkou Gurashi narra a história de quatro garotas adolescentes integrantes do Clube de Vida Escolar. Os membros desse clube amam a escola e vivem nela. Porém, o colégio está infestado de zumbis e essas quatro garotinhas moes têm de se virar pra sobreviver nessa escola.

Okay, eu sei, essa história de garotinhas moes lutando contra zumbis e morando numa escola parece só uma grande bobagem. Eu sei, você está pensando que é só mais um anime pra promover a indústria do moe... Entretanto, até que Gakkou Gurashi tem umas cenas bem gores. No começo, eu assumo que não dava nada pelo anime, mas o bendito me surpreendeu e foi um dos melhores da temporada.

Apesar de parecer uma grande bobagem, Gakkou Gurashi foi muito bem feito e desenvolvido. O mistério foi muito bem trabalhado. A cada episódio uma coisa nova era descoberta, num novo detalhe era acrescentado à opening ou ao ending, uma surpresa a cada semana. Em um determinado episódio, o anime deu um nó tão grande na minha cabeça que eu tive de puxar pela memória os episódios anteriores pra entender se aquilo fazia mesmo sentido.

O legal de Gakkou Gurashi é que ninguém dava muita coisa por ele. Por contar a história de garotinhas bonitinhas ele foi muito subestimado, mas acabou sendo muito legal. Deu super certo essa história de juntar o moe e zumbis, afinal, são duas coisas que dão muito o que falar e que muita gente gosta. O equilíbrio entre o moe, o humor e a seriedade das partes mais gores e misteriosas foi muito bom. E as personagens eram bem legais também.

Acho válido falar um pouco sobre as personagens, afinal, elas são bem poucas já que a história se passa em um colégio que sofreu uma epidemia zumbi. Acho que o grande brilho e grande escape cômico era a Yuki. A garotinha é bem pancada da cabeça, super animada, meio sem noção e tá sempre fazendo todo mundo rir. Então, temos a Kurumi, uma guria que anda pra baixo e pra cima com uma pá. Ela é atlética é a que mais entra em combate com os zumbis. Ela tem dentinhos pontudos, não que isso seja muito relevante, mas achei o visual bem legal. A Miki é mais séria, e você repara nela de cara porque, assim que aparece, ela está lendo um livro do Stephen King. Sim, você não entendeu errado, a garota tá lendo um livro do King. A Yuuri, presidente do clube, é a mãe de todos, só ela pra ter toda uma paciência com a Yuki e as outras. E, por último, mas não menos importante, temos a Megu-nee, desculpem, Sakura-sensei. A Sakura é uma professora jovem e bem legal super amada pelos alunos. De tão amada ela acabou sendo apelidada de Megu-nee. Super convencional pra um colégio japonês... Porém não.

Gakkou Gurashi foi mesmo uma surpresa pra mim, não canso de dizer isso, eu acabei gostando muito mais do anime do esperava. Ele me fez rir, ficar curiosa, me deu nó na cabeça, me fez ter overdose de fofura e, até mesmo, me emocionar. Eu não tô brincando, parece só bobagem, mas Gakkou Gurashi têm sim um lado sério!

O anime contou com 12 episódios e teve um final bem bonitinho. Obviamente você não pode ir assistir esperando uma coisa com clima muito Another ou coisa do tipo, mas pra quem está interessado numa temática meio nova ou numa mistura diferenciada é uma boa pedida. Vale dar uma chance à essas garotinhas bonitinhas que amam a escola.