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Resenha: Kyoukai no Kanata




   Os animes da temporada estão acabando!!! Sim, passou rápido, voou, mas enfim, o fim dessa temporada tá chegando e o primeiro anime (dos que eu assisti, claro) a dar adeus é Kyoukai no Kanata. Escrito por Nagomu Torii e ilustrado por Tomoyo Kamoi a light novel, Kyoukai no Kanata, ganhou uma versão em anime que começou a ser exibido em Outubro desse ano. O último episódio foi lançado no Brasil exatamente hoje, então, eu preciso falar desse anime. 

   Kyoukai no Kanata conta a história de dois estudantes do colegial, uma garota e um garoto nem um pouco normais. A garota, Kuriyama Mirai, é estudante do primeiro ano do colegial. Ela é uma guerreira do mundo espiritual e pertence a um clã capaz de manipular o próprio sangue, algo verdadeiramente incomum. O garoto, Kanbara Akihito, é do segundo ano e seria perfeitamente normal se não fosse um meio-youmu. Os dois se conhecem quando a Kuriyama está prestes a pular do telhado do colégio e é a partir desse encontro que as coisas começam a acontecer.
 
   Se eu falar qualquer coisa a mais eu vou acabar dando spoiler, então, eu só vou dizer que rolam altas batalhas, aparecerem dezenas de youmus e tem um grande mistério que só é revelado nos últimos episódios do anime.

   Na minha opinião foi um dos melhores, talvez até o melhor, anime dessa temporada. Ele é engraçado, ele é retardado, emocionante, sofrível, chorável, contagiante e viciante. Uma coisa que me fez gostar bastante dele é da maneira que ele trabalha com os personagens tarados e pervertidos, os nossos queridos e amados hentais e eros. A maioria dos animes têm personagens meio tarados ou pervertidos, mas Kyoukai no Kanata é o único anime que tem um personagem tarado por óculos. Não, vocês não leram errado, o Akihito é tarado por óculos! Ele não pode ver um par de óculos que ele fica doido, é extremamente cômico. Eu nunca vi nenhum personagem que gostasse de óculos e olha que eu assisto animes a muito tempo, mas nenhum personagem nunca foi tarado por óculos.

   Outra coisa muito fera no anime é o "bordão" da Kuriyama, em praticamente todos os episódios ela diz, pelo menos uma vez, a expressão "Fuyukaidesu", que quer dizer "desagradável". Eu achei a palavra viciante, sério. Ela fala isso toda hora, mesmo quando ela não considera a situação desagradável. Okay, vou assumir, eu me apaixonei loucamente pela Kuriyama e pelo Akihito. Geralmente, em animes assim, a gente sempre acaba gostando mais de um coadjuvante do que de um protagonista, mas em Kyoukai no Kanata não teve jeito, meus personagens favoritos ficaram sendo esses dois.

   Você deve tá pensando: poxa, nesse anime só tem esses dois? No, no, no, my friend, tem mais gente. Acho que os dois mais importantes são os Nase, a Mitsuki e o Hiroomi. Como você deve ter percebido pelo sobrenome eles são irmãos e pertencem a uma família de guerreiros espirituais super importante e tudo o mais. Entretanto, o que me faz gostar deles é: eles não batem bem da cuca! A Mitsuki gosta de agredir verbalmente o Akihito, fato responsável por muitas das risadas que eu dei assistindo ao anime. O Hiroomi é outro tarado, só que ele é tarado por irmãzinhas, então eu ainda tô tentando entender o que isso significa, exatamente.

   Em relação à abertura e ao encerramento, mais uma vez o anime deu banho. É tudo bonitinho, as músicas são boas, é bem legal. Eu achei o anime bem diferenciado, mesmo. Digo, a história em si não é nada muito diferente do normal, mas a maneira com que os personagens são trabalhados e inseridos na história dão um toque especial. Eu tô muito sentida com o fim do anime, mas como foi tudo esclarecido (diferente do que eu havia imaginado, eu achei que o último episódio ia deixar muitas questões inacabadas) não sei se posso me dar ao luxo de esperar uma segunda temporada. Ainda assim nunca se sabe né? Se os DVDs e Blue-Rays venderem bastante no Japão...

   Enfim, acho que é isso. O anime tem 12 episódios, pequeninho né? Choremos... E tem 3 "especiais" no estilo chibi sobre os quais não falarei. Só assistindo pra saber. Eu super recomendo o anime, mesmo que no começo ele pareça meio desanimado, a partir do segundo episódio melhora bastante. Como eu já disse tem um mistério bem grande, mas tem outros menorzinhos que te deixam se roendo de curiosidade, o que é bom muito não é mesmo? Então, assistam Kyoukai no Kanata, tirem suas próprias conclusões e sejam felizes!

   

Resenha: Kuroshitsuji II



   E eu assisti a segunda temporada de Kuroshitsuji, na verdade eu acabei de terminar, então, pausa pra eu organizar as ideias. Fim da pausa. Okay, é o seguinte, mil tretas, mil fitas, altos paranauês acontecem nessa segunda temporada. Kuroshitsuji II é a continuação de Kuroshitsuji (avah) e ele é um anime muito troll. Por que ele é um anime muito troll? Simples, ele dá um nó tão grande na sua cabeça quanto Kuroshitsuji, só que ele faz em 12 episódios o que a primeira temporada faz em 24.  

   Logo no começo do primeiro episódio aparece um menino, mais ou menos da mesma idade que o Ciel, chamado Alois Trancy. Assim como o Ciel, esse menino também tem um mordomo, o Claude, que também é mordomo demônio. Até ai tudo bem, só que o problema é que esse Alois ele é um horror de pessoa, o guri é ruim igual o capiroto, então eu odiei ele em cinco minutos de anime. Na verdade, durante mais ou menos metade do primeiro episódio eu achei que o Claude fosse o Sebastian. Eu pensei que o Sebastian tinha feito um contrato com o Alois e que os personagens dessa segunda temporada iam ser outros e tudo o mais, só que eu tava errada, e ainda bem que eu estava errada.

   Lá pros vinte minutos do primeiro episódio aparece, adivinhem quem, adivinhem quem? Isso mesmo o Sebastian! Ai eu comecei a pular de alegria pelo meu quarto, porque eu juro que se a história girasse somente em torno do Alois eu teria aguentado assistir a segunda temporada, sério. Certo, você deve estar se perguntando o seguinte: se o personagens não foram todos trocados, se o Claude não é o Sebastian usando outro nome, se o Sebastian apareceu, então cade o Ciel? O que aconteceu? Então, pra você saber direitinho você vai ter de assistir o anime, mas adiantando pra você um spoiler bem básico que não muda nada no enrendo, o Ciel tá vivo e ele perdeu a memória. Pronto, não digo mais nada, vamos falar sobre os personagens do anime agora.

   O primeiro personagem que aparece, como eu já disse, é o Alois, carinhosamente apelidado por mim de Guri do Capiroto! Sério, vocês não tem noção de como eu odiei esse menino até o episódio 10. O garoto é muito ruim, ele é muito estranho. O Alois é meio delicado e feminino, então, se fosse pra seguir uma regra eu deveria gostar dele e achar ele engraçado, mas não, ele é horrível. Ele super maltrata a Hannah, a empregada dele, logo no começo ele fura um dos olhos dela. Pra todos os defeitos, no início do anime, o Alois é o herdeiro da família, Trancy, tal qual o Ciel é o herdeiro da Phantomhive. O Alois foi sequestrado quando bebezinho, mas retorna para a mansão Trancy com uns 13 anos e logo o pai dele morre. Se isso é verdade, ou não, assistam pra saber.

   O Claude é outro que eu não gosto. Ele tem uma cara de sonso, mas uma cara de sonso, que me deixa ferrada da vida. Isso sem contar que ele parece mais um pedófilo do que um mordomo, e cá entre nós, já tem pedofilia em demasia em Kuroshitsuji, isso nas duas temporadas.

   Os servos da mansão Trancy não são ninguém na fila do pão se comparados aos servos da mansão Phatomhive. Lembra que na outra resenha eu fiquei me declarando de amores pelos estabanados empregados do Ciel? Então, isso não ocorre com os servos do Alois. Eu meio que gosto da Hannah, mas eu tenho dó dela porque ela é muito maltratada e tudo o mais. Fora a Hannah, existem mais três servos, os tri-gêmeos. Eles são idênticos, e eu adoro gêmeos idênticos, mas não senti nada de especial por eles. Eles fazem o trabalho direitinho, não derrubam copos, mas também não falam, então, não tem muito o que falar sobre eles.

   Quanto aos personagens antigos, eles aparecem todos. Aparece a Elizabeth, os servos da mansão Phantomhive e também, minha diva dreag queen, Grell. O Grell continua sendo o brilho vermelho purpurinado do anime, isso não muda. Ele aparece e abala as estruturas, ai você começa a dar risada e não para mais. A cena tá lá super tensa, ai você vê o Grell e adeus tensão, adeus concentração, adeus tudo.

   Em relação ao estilo do enredo, é a mesma coisa. A história é confusa, ela dá umas voltas enormes e super demora pra você entender tudo e cada peça se encaixar no lugar. O que é bom, porque ai você não se entedia com o anime. Existe umas menções históricas na segunda temporada também, mas elas são menores e de menor importância. A coisa que verdadeiramente te deixa de queixo caído é o fim da segunda temporada. As coisas que acontecem nos dois últimos episódios, no último então nem se fala, te deixam totalmente estarrecido. Eu ainda tô digerindo o que aconteceu. Não dá pra dizer se eu gostei ou não do final porque eu ainda tô descobrindo isso. O fato é que, é surpreendente, de verdade.

   Pra quem assistiu a primeira temporada é meio que uma obrigação assistir a segunda, mesmo que isso não fique claro logo no início. Ela é mais curta que a primeira, mas dá pra ocupar seu tempo e sua mente, então vai na fé que tudo dá certo. Enfim, acho que é isso. Não sei se deu pra entender alguma coisa, mas é que eu não posso falar muito sem dar spoiler, então, assistam e tirem suas próprias conclusões, certo?