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Resenha: Versos De Um Crime




   Ver filme polêmico do ídolo? Confere! 

   Com certeza, um dos filmes mais comentados dos últimos meses foi Versos De Um Crime (Kill Your Darlings, no original em inglês).  Tendo no papel do protagonista Daniel Radcliffe e contendo cenas de sexo gay, o filme polemizou no Brasil. Pelo menos polemizou nas páginas sobre cinema e fãs de Daniel no facebook. Eu não pude resistir e assisti o filme, agora vou (tentar) resenhá-lo pra vocês.

   Versos De Um Crime é um drama bibliográfico cujo o enredo é mais ou menos o seguinte. Allen Ginsberg vai para a universidade e acaba se apaixonando pelo seu colega Lucien. Quando David Kammerer, um homem na faixa dos 30 anos, também apaixonado por Lucien, é encontrado morto, Allen, Lucien e seus amigos Jack e William tornam-se os principais suspeitos. Esse poderia ser um enredo de um drama policial comum, se não fosse pelo fato dos envolvidos serem os criadores do movimento Beatinik.

   O filme é baseado numa história real (acho que isso é meio perceptível, afinal trata-se de um drama bibliográfico) e tem como principal protagonista Daniel Radcliffe na pele de Allen Ginsberg.  Eu ouvi falar muito do filme, ouvi falar sobre as críticas que a obra recebeu e também, é claro, ouvi falar sobre a tal cena de sexo gay. Se falou tanto nisso, mas tanto, que eu imaginei uma cena super romântica, ou super forte, gigante, com pelo menos uns 10 minutos. Ela não dura nem três minutos direito.

   Eu não sou muito de assistir filmes de drama, ou polêmicos, ou até mesmo baseados em histórias reais. Entretanto, de vez em quando a gente tem de assistir algo mais consistente, ou mais cultie, ou, simplificando, um filme mais dramático e adulto, só pra variar. Dizer se uma obra é boa ou ruim é complicado; dá uma impressão que falta argumentos ou qualidades pra se dar á obra em questão, mas eu não tenho um vocabulário muito vasto (acho), então, eu direi que sim, o filme é bom.

   Eu imaginava o enredo, o filme, a história, o desenrolar e o final totalmente diferentes do que verdadeiramente eles são. Quando você ouve muito falar de um filme, você acaba formando uma ideia inicial sobre ele e você vai assistir tal filme com essa ideia. De um modo geral isso é bom, pelo menos pra mim, porque quando eu vejo que é totalmente diferente do que eu imaginava eu fico super feliz. Foi o que aconteceu com Versos De Um Crime. Não era muito o que eu imaginava, era/ é, bem melhor.

   Uma das coisas que eu mais gostei foi a interpretação do Dane Dehaan (o Lucien) e do Daniel. Eu consegui ficar bem confusa sobre o Lucien, ele passava veracidade e, um pouco de, loucura talvez. Então, embora eu não entenda muito sobre interpretação e coisas assim, acho que o Dane foi bem. Quanto ao Daniel, ele conseguiu fazer eu não me lembrar de Harry Potter. Quero dizer, é claro que eu sei que ele fez o Harry, é claro que toda vez que eu olho pra ele eu lembro do Harry, mas eu consegui não pensar: "Ah, ele faz isso como Potter também!". Allen é bem diferente de qualquer outro personagem que Daniel tenha feito, e eu acho que ele verdadeiramente conseguiu fazê-lo. É claro que se ele foi ou não um bom Allen deve vir de uma pessoa que conhecia o verdadeiro Allen, mas ao meu ver ele conseguiu fazer um Allen, me mostrar um Allen e eu verdadeiramente gostei disso.

   A cena destaque, pra mim, é do assassinato do David. Aposto que vocês acharam que eu falar de alguma pegação né? Erraram. A cena do assassinato é incrível. Pareceu muito real, talvez eu tenha pesadelos essa noite... Okay, brincadeira, mas verdadeiramente pareceu bem real pra mim. Dane foi "mara". Fiquei tipo: "Meu Deus o cara tá morrendo e agora?"

   Assim que eu disse no twitter que assisti esse filme vieram me perguntar: o filme é foda? Bom, é. Sim o filme é foda. É dramático, intenso, confuso e mais um monte de outras coisas. Um outro ponto que eu também gostei muito, foram as cenas da Universidade. Eu sou meio louca por escolas e universidades e eu faço Letras, então, nas cenas de salas de aula ou na cenas em que se falava sobre poesia, autores e coisas assim eu ficava lembrando das minhas próprias aulas o tempo todo. Logicamente minhas aulas são completamente diferentes, mas em Introdução aos Estudo Literários, às vezes (quase sempre) discutimos textos deste ou daquele autor ou teórico da literatura. Isso é demais, porque nem sempre concordamos com o autor, me lembrei disso nas cenas em que eles questionam a poesia e a literatura que eles estudam em sala de aula.

   Pra concluir, Versos De Um Crime é um filme bem interessante. Pra quem é meio maluca por autores, como eu, é legal assistir algo como esse filme. Eu fiquei muito interessada na poesia de Allen agora, vou ver se pego o (único) livro dele que tem na minha unidade pra dar uma olhada nas poesias. Tô meio com medo disso, mas, vamos lá! O que me lembra que: Se você for da FFLCH trate de não tocar nesse livro, eu vou pegar ele! Enfim, se você já tiver assistido diz o que achou aqui nos comentários, vamos trocar impressões. Se você ainda não assistiu, assista e depois me diz o que achou, certo? Até a próxima, com um filme menos dramático (ou não).

Resenha: (500) Dias com Ela




   E depois de tanto protelar, prometer para os amigos e inventar desculpas, enfim, eu assisti (500) Dias com Ela. Com o título original de (500) Days of Summer, conta a história de Tom, um cara que trabalha escrevendo cartões. Um dia, durante uma reunião com seu chefe, Vance, ele é apresentado a Summer, a nova assistente do chefe dele. Nas próximas duas semanas ele tenta se aproximar da Summer de qualquer jeito, porém ele só consegue quando ele vai a um karaokê frequentado pelos colegas de trabalho. Eles acabam conversando e começando uma espécie de relacionamento. Agora não conto mais nada, até porque, todo mundo já deve saber o que acontece. 

   Eu nunca tinha assistido esse filme, nunca. Todo mundo me falava dele, que era lindo, que eu ia chorar, que era um clássico, só que eu sempre protelava. Hoje, eu resolvi tomar vergonha na cara, e fui assistir o filme. É bom, é legal, eu gostei muito. Ousaria dizer que ele foi promovido para meu filme favorito, depois de qualquer um do Harry Potter.

   O filme é muito "chorável", juro. Se alguém te falar: assiste, é lindo, você vai gostar, você vai chorar.... Acredite nessa pessoa, ela está falando a mais pura das verdades. Eu devo ter visto gifs do Tom e da Summer no tumblr desde que criei meu tumblr, isso foi em 2011, então, eu tinha uma ideia formada sobre o que seria o filme. Eu imaginava (500) Dias com Ela de uma maneira, e quebrei a cara. É diferente do que eu pensei, o final é ainda mais diferente. Eu tô apaixonada.

   Nunca gostei muito de comédias românticas, nunca. Em suma, eu só assistia comédia romântica com o Adam Sandler, porque ele me faz rir litros. Ou então assistia porque não tinha nada melhor passando na tv. Nunca fui o tipo de pessoa que gostasse de comédia romântica, é ilusório, me dá raiva e se eu chorar vou me depreciar por isso. No quesito comédia romântica, a única coisa que eu gosto é mangá/anime shoujo. Porque quando eu vou ler um shoujo faço questão de ler aquele que menos se parece com um romance colegial americano. Eu vou direto naquela história que o menino é esquisito, agressivo, com problemas familiares... Nunca leio shoujo onde o carinha é o mais popular do colégio ou coisa assim, porque já tem muito disso em filmes americanos no mercado. Por conta disso, eu sempre fiquei com o pé atrás de assistir (500) Dias com Ela. Eu ficava pensando que ia ser um romance super meloso, cheio de conflitos e desencontros e com um final super previsível. Não é assim.

   Eu devia ter assistido antes, juro. Devia ter assistido no dia que vi o primeiro gif desse filme no tumblr. Eu chorei, e pela primeira vez na vida não tô com vergonha de falar que chorei com um filme de romance. Eu chorei, o filme acabou comigo chorando, eu tô com vontade de ouvir The Smiths, eu não sei o que fazer da minha vida. É tudo tão lindo, sério. Acho que metade da minha vontade de assistir (500) Dias com Ela se devia às paisagens, as coisas que eu via no tumblr, os prédios, o parque... É tudo tão lindo, que dá vontade de ignorar a história central e assistir só por isso. O filme conseguiu despertar a "mulherzinha" que existe no meu ser, coisa que só acontece com os dois mangás shoujo que eu leio e com InuYasha. Eu tô apaixonada pelo filme, pela história, pelo Tom, eu tô apaixonada até pela Summer.

   Dizer que um filme vale ou não a pena é um tanto complicado. Varia muito de opinião, varia muito do conceito de "valer a pena", mas é um filme que eu recomendo. Como ele não é muito mulherzinha, você pode assistir mesmo sendo um homem. Na verdade, se você for um homem assista mesmo. Ser homem é mais um motivo pra assistir (500) Dias com Ela. Ser mulher é um motivo, existir é um motivo, respirar é um motivo. Se você consegue piscar já é um motivo!

   Eu só tô falando da parte do romance e tô esquecendo de uma coisa muito importante, o filme é engraçado. Eu dei altas risadas em várias cenas. Eu fiquei com vontade de fazer muitas das palhaçadas que o Tom e a Summer fizeram, juro. Eu sou uma pessoa que morro de vontade de fazer uma coisa muito idiota em público. Não necessariamente ao idiota, mas algo que as pessoas normalmente não fazem. Como falar com alguém sobre outra realidade como se isso foi real, cantar uma música a plenos pulmões, dançar no meio da rua, correr sem rumo enquanto toca uma música de fundo... Eu preciso fizer um clipe ou aturar (nem que seja como figurante) em um filme antes de morrer, se não, creio que nunca serei plenamente feliz. (500) Dias com Ela redespertou esse meu lado. Fez eu me lembrar como acho essas esquisitices legais, divertidas, engraçadas; como dá vontade de fazer coisas sem sentido sem se importar com o que os outros vão pensar. Acho isso demais.

   Em suma o filme é muito bom, eu adorei. A Zooey Deschanel foi incrível como Summer. Eu sou meio louca pela Zooey, desde que eu a vi em Ponte para Terabítia que, normalmente, gosto dos trabalhos dela. Gosto das personagens que ela faz e de como ela as faz. Já o Joseph Gordon-Levitt, o intérprete do (agora) meu querido Tom, não sei o que dizer sobre ele. Digamos que ele me convenceu muito, muito mesmo, como Tom. Nas cenas engraçadas principalmente, nas clássicas cenas do elevador... Acho eu passaria a tarde toda tecendo elogios ao filme, juro.

   Traduzindo tudo o que eu falei, assista o filme. Eu recomendo, eu sugiro, que você assista (500) Dias com Ela. O motivo? Bom, ele fala sobre uma história assim: Um cara conhece uma garota. Ele se apaixona. Ela não.

Resenha: A Menina Que Roubava Livros (filme)




   Enfim eu assisti. Depois de esperar, especular, lamentar por não ter ido ao cinema... Enfim eu assisti o filme A Menina Que Roubava Livros. Inspirado no livro de mesmo nome, o filme conta a história de Liesel Meminger, uma garota que vive com uma família adotiva na Alemanha Nazista e rouba livros. Detalhe: a narradora da história é ninguém mais, ninguém menos, que a Morte. 

   Eu li o livro em 2011, e quando fiquei sabendo que teria uma adaptação cinematográfica quase caí da cadeira. Eu fiquei super ansiosa, não aguentava mais esperar. Queria saber do elenco, data de estreia e todo esse tipo de coisa... No fim, acabei por nem assistir o filme no cinema. Isso foi uma pena, mas valeu a intenção.

   De um modo geral, a adaptação foi boa. Você não precisa ter lido o livro pra entender o filme, a adaptação deixa tudo bem claro, o que é ótimo. A única coisa que me incomodou é que a voz da Morte é masculina, eu sempre imaginei a Morte com uma voz feminina. Quando eu li o livro eu sempre lia ouvindo, na minha cabeça, a voz de uma mulher. No filme a Morte é interpretada por um homem; fazer o que né? Nem tudo pode ser perfeito.

   Os cortes e mudanças feitos foram bem pequenos, pelo menos de acordo com o que eu me lembrei. Não aconteceu nada que você dissesse: "Nossa, que profanação! Acabou com meu livro favorito..." Não, em nenhum momento houve esse sentimento. A coisa mais legal de assistir o filme é você lembrar do livro. Como eu li A Menina Que Roubava Livros a três anos, foi muito legal relembrar tudo. Eu chorei na metade do filme, eu chorei no fim do filme, eu chorei! Sem mais.

   Sophie Nélisse, a garota que interpreta Liesel, é uma fofa. Ela é linda e conseguiu me convencer como Liesel. Mas o grande destaque, o que mais mexeu comigo ao assistir o filme, foi uma coisa que já havia acontecido comigo ao ler o livro; Hans Hubermann me lembra tanto o Arthur Weasley de  Harry Potter. O ator que deu vida a Hans (Geoffrey Rush) evidenciou isso ainda mais.

   O jeito que o Hans tratava Liesel sempre me lembrou muito o sr. Weasley. Ele é um pai compreensivo, engraçado, dedicado e o personagem em si tem uma áurea bem leve. Impossível não lembrar do meu querido Arthur. No filme isso aparece ainda mais, pelo menos ao meu ver. O Hans é tão legal, eu sempre adorei ele. O aceitaria como pai sem pensar duas vezes.

   Traduzindo tudo: eu amei o filme. Eu tava morrendo de medo de que adaptação não ficasse boa. Que o roteiro fosse estranho e coisas assim, mas não deixaram a desejar. Pra quem leu o livro é uma ótima experiência, pra quem não leu também. A adaptação conseguiu trabalhar muito bem com a história da "voz da Morte". No livro, em dezenas de partes, a Morte para a narração pra fazer algum comentário; no filme isso acontece com menos frequência, claro, mas nas vezes que acontece é bem legal e importante. Eu senti falta de algumas coisas, porém, um filme nunca pode ser igual a um livro e, como eu já disse, o filme ficou muito bom do jeito que foi. Acho que pela primeira vez eu não mudaria nada em uma adaptação, sério. Portanto, se você não tiver nada pra fazer nessa semana, assista A Menina Que Roubava Livro, afinal, quando a Morte conta uma história você deve parar pra ouvir.

Resenha: The Bling Ring - A Gangue de Hollywood



   E, enfim, eu consegui assistir The Bling Ring. Resolvi aproveitar o feriado e assistir alguns dos filmes que eu ando maluquinha pra ver. No meio destes não poderia faltar The Bling Ring: A Gangue de Hollywood, que tem como um dos protagonistas a minha princesa, Emma Watson. Sim, eu sou fã da Emma e fiquei sabendo do filme quando ele ainda estava em processo de gravação por conta de ser um trabalho dela.  

   Escrito e dirigido por Sofia Coppola, o filme, baseado em fatos reais, conta a história de uma gangue de adolescentes que invadia a casa dos famosos para roubar. Sim, eles entravam na casa dos artistas e "faziam a mala", literalmente, levando de dinheiro à roupas.

   Muita gente disse que o filme era ruim e tudo o mais. Eu não achei exatamente ruim, mas não é um filme com nada de super especial. Quero dizer, é um grupo de adolescentes que rouba famosos e tudo o mais, o que podemos esperar disso? Sangue? Intrigas? Porradas? Claro, que não. Só muitas festas, glamour e coisas sendo pegas na surdina, bem, é isso que tem no filme. Entretanto, tem uma coisa, mais ou menos no fim do filme, que verdadeiramente é importante. Tudo o que aconteceu com The Bling Ring, quadrilha, é muito tumultuado. Eles viraram celebridades por roubar outras celebridades. Isso expressa, exatamente, como as pessoas são loucas por esse mundo. O que eles fizeram foi errado, nada do que se possa se orgulhar, e ainda assim, houveram pessoas que acharam isso legal. É meio estranho pensar nisso, mas é um fato.

   Destaque pros personagens. Sam é uma sortuda do caramba, nunca vi alguém ter mais sorte que ela. Quanto a Nick, personagem da Emma Watson, tá pra nascer uma garota mais mentirosa. Não fica nem vermelha quando inventa suas histórias. O Marc, único menino do grupo, no início dá até pra simpatizar com ele, sério. A Chloe é, bem, não sei definir ela muito bem. E Rebecca, líder do grupo, é uma filha da mãe e tanto. Resumindo, eles são um bando de safados, meu bem.

   Enfim, o filme não tem nada de muito espetacular, mas a história até que é bem interessante. Não tinha de ideia de que casas de famosos fossem assim tão fáceis de invadir, sério. É mais difícil invadir a minha cada do que a da Paris Hilton. Saldo final: num dia que você não tem nada pra fazer pode ser legal assistir esse filme. Se você for fã da Emma Watson pode assistir só por ela, ela tá lindíssima lá.... Bom, basicamente, é isso. Eu meio que esperava ficar mais empolgada com o filme, mas foi essa a sensação que ele me causou. Tomara que ninguém que tenha achado o filme espetacular queira me bater. E até a próxima (vou resenhar A Menina Que Roubava Livros, bitches, preparem os lencinhos).

Resenha: Witch Craft Works



   Por muito tempo eu fiquei pensando o que eu podia dizer pra vocês sobre Witch Craft Works e eu ainda não sei o que dizer, portanto, se essa resenha sair meio ruim (isso vai acontecer mesmo), me desculpem. Okay, vamos lá. Witch Craft Works conta a história de Takamiya Honoka, um garoto normal, exceto, pelo fato de se sentar ao lado de Kagari Ayaka, a garota mais bonita e popular do colégio. Eles nunca se falam, afinal, se Takamiya olhar pro lado de Kagari ele corre o sério risco de ser espancado pelo fã clube da garota. Entretanto, um dia um pedaço da escola desmorona bem cima de Takamiya e Kagari aparece para salvá-lo, revelando ser uma bruxa, cuja função é protegê-lo.  

   O anime é o típico: o anime é legal, mas, o protagonista é passiva. Sim, senhoras e senhores, Takamiya Honoka é um inútil que morreria se não fosse pela ajuda de Kagari. Mas tudo bem, afinal, isso é um ótimo escape cômico, portanto, Takamiya tá perdoado. Eu só costumei a assistir esse anime por um motivo: ele faz uma referência a Harry Potter em um dos episódios. Eu assisti os episódios até o episódio da referência e acabei acompanhando porque achei engraçado.

   Witch Craft Works não trabalha muito com a temática de bruxos da minha maneira preferida, mas no fim achei legal. Eu sou chata com o quesito bruxos, basicamente eu sempre acabo associando isso a varinhas e capas, então, quando não tem uma varinha eu acho esquisito. Eu sei que isso soa incoerente, afinal, eu amo Fairy Tail e eles não usam varinhas. Você até poderia dizer que eles são magos e não bruxos, mas se formos por esse caminho fica ainda mais dispare, porque magos pra mim são tipo o Gandalf ou o Merlim, mas deixemos isso de lado.

   De todos os episódios, os últimos são os melhores. Eles têm ação, ou pelo menos uma tentativa disso. Eu fico dizendo que o Takamiya não serve pra nada, mas não é bem assim, ele serve. Também é legal assistir um anime onde a grande heroina é uma garota, mesmo ela não sendo a protagonista principal. Basicamente, eu dei mais risada com esse anime do que qualquer outra coisa. Isso devia ser uma coisa boa, e é, porém eu dou risada de qualquer coisa idiota, então.... Mas, sério, o anime é legal e engraçado.

   Ele teve um final bom. Foi meio um "e tudo ficou bem", mas acho bom. Pelo menos quando termina assim você não fica com o coração e psicológico ferido. Não posso dizer que Witch Craft Works foi tão bom que vou sentir falta, mas posso dizer que vou fazer piadinhas com o Takamiya eternamente, então, acho que isso quer dizer que o anime foi bom. Por fim, se você é um viciado em animes de fantasia e magia, como eu, dê uma chance o anime. Terão grandes chances de você gostar dele, é sério.

Resenha: D - Frag



   E o anime da vez é D - Frag! De todos os animes que eu assisti esse foi um dos mais engraçados. O anime conta a seguinte história: Kazama Kenji é um delinquente do colegial, tendo sua própria gangue. Entretanto, ele acaba se vendo de frente para com o Clube de Desenvolvimento de Jogos, composto por Roka, Sakura, Chitose e Minami, quatro garotas bem estranhas. Kazama entra no clube por livre e espontânea pressão e então a história começa a se desenvolver. 

   De todos os clubes nos quais Kazama poderia ter entrado O Clube de Desenvolvimento de Jogos é o pior de todos, ou o melhor (eu adoraria fazer parte de um clube daquele, sério). Aquelas meninas são muito loucas e estranhas. Só pra começar, cada uma delas tem um elemento. A Chitose tem o elemento terra, Sakura tem o elemento água, Roka tem o elemento fogo (ou escuridão) e a Minami, bem, ela só dorme... Já deu pra perceber que o anime inteiro é composto por personagens de escapes cômicos.

   Quando eu fiz minha lista de animes da temporada D - Frag não estava dentre eles, mas uma amiga minha começou a assistir e me recomendou, aí, bom, aí foi amor a primeira vista. Eu tava sentindo falta de um anime bem engraçado, meio bobinho, só pra rir. Algo que não me deixasse com raiva, nem roendo os cotocos do dedo. Um anime pra assistir toda semana sem quase ter um ataque do coração. D - Frag cumpriu seu papel.

   Não havia nada de extraordinário para se esperar do final, exceto risadas, então não tem muito o que falar sobre isso. O anime é bem leve, afinal ele é comédia, então, pode esperar muitos momentos do tipo: What the fuck? São 12 episódios sem um pingo de noção, recheados de momentos cômicos e, algum momento mais sério e fofinho só pra não virar festa de vez. Portanto, nessa semana de feriado, não fiquem ociosos, assistam D - Frag pra dar umas boas risadas.

Resenha: Hamatora The Animation



   Mais um dos meus animes favoritos da temporada!!!! Eu fiquei louca por esse anime nos primeiros três minutos. Eu tive amor a primeira vista pela abertura, pelos personagens, pelo protagonista, que quase morri. O projeto começou como uma mangá de autoria de Yukino Kitajima e Yuki Kodama, e o anime chegou esse ano. A história se passa no ano de 2014 (sim cara esse ano aqui mesmo, agora) e gira em torno dos portadores de Minimum, humanos com habilidades especiais. Dentre esses humanos com minimuns encontram-se os detetives da empresa, Hamatora, que dá nome ao anime. O enredo vai se desenrolando conforme esses detetives vão resolvendo vários casos. 

   Por algum motivo que eu não sei explicar eu gamei nesse anime. Mentira, eu sei explicar sim. A opening é boa, o ending é bom, a história é super legal e cheia de reviravoltas, e os personagens são muito incríveis. Geralmente, numa história, o protagonista é legal, mas tem um coadjuvante um pouco melhor. Em Hamatora não, o protagonista, Nice, é de longe um dos personagens mais fera. Na verdade, existe até bastante protagonismo nele, mas eu não achei isso ruim, ele me convenceu como protagonista, tá valendo.

   Pra ter um bom escape humorístico Hamatora conta com a personagem Hajime, uma garota que adora comer e é meio fofa e calada. A voz dela é bem de morta, e ela come igual uma maluca, ela é demais. Como todo anime não pode faltar um "tarado retardado" que é o Birthday (eu demorei muito pra acostumar com esse nome), responsável por grande parte das cenas cômicas. Em contrapartida seu parceiro, Ratio, é um médico super sério. Completando o anime tem a Koneko, que é super fofa e cuida das finanças do Hamatora, e o Murasaki, o parceiro do Nice.

   Minha amiga não gostou do anime porque disse que o Nice é muito forçado. Ela falou que sente uma atmosfera muito focada só nele. Isso acontece, mas eu acho que ele é um cara bem legal, então tudo bem. E ele também não. Eu pensei que o anime iria por um determinado caminho, ele foi, mas deu uns baitas desvios no processo. Pra coroar o final me deixou muito, muito, muito, brava. Me deu uma raiva tão grande, mas tão grande. Sabe quando o anime termina de um jeito que ele tem de ter uma segunda temporada? Hamatora foi assim. Sabe quando o anime mal acaba e já saem boatos de que uma segunda temporada foi confirmada? Hamatora foi assim. Hamatora me deixou maluca!!!

   Eu estava lá toda feliz pelos últimos acontecimentos, quase tive um ataque de felicidade e ai, ai me acontece a última coisa que eu esperava. Eu fiquei chocada olhando pra tela do computador, mas o que eu queria, na verdade, era entrar dentro da história e pedir explicações. Mesmo assim, é um anime que eu recomendo. Mesmo tempo um final mau e cruel, mesmo você ficando com muita raiva, é legal assistir. É legal até sentir a raiva. Torço muito pra que, daqui a um ano, esteja sendo lançada uma segunda temporada, porque precisa-se de uma urgentemente. Aquele "To be continue..." ainda tá ecoando na minha cabeça, não vejo a hora do "continue" acontecer. Portanto, enquanto a segunda temporada não vêm, vai assistindo a primeira ai. Vamos todos nos surpreender e ficar pasmos com o desenrolar e o final de Hamatora The Animation.

Resenha: Pupa



   E a resenha de hoje é sobre um anime que deu muito o que falar nessa temporada, Pupa. De todos os animes da temporada de janeiro esse, com certeza, foi o mais comentado, o mais esperado e, também, o mais decepcionante. Sim, senhoras e senhores, todo mundo odiou Pupa. O anime é (era) pra ser uma adaptação do mangá de mesmo nome, porém, não deu muito certo não. Me falaram que esse anime devia ter sido lançado na última temporada de 2013, porém foi cancelado; entretanto, o público queria muito essa adaptação, então, o anime foi trazido na temporada de Janeiro de 2014 e, bom, deu no que deu. 

   O enredo do mangá, no qual Pupa é (deveria) ser baseado é o seguinte: Existem dois irmãos, a Yume e o Utsutsu. Eles tiveram uma infância super problemática, com um problema gigante de família. Basicamente, o pai deles batia neles e na mãe. Por conta disso o Utsutsu é muito protetor com a Yume, ela é tudo pra ele; e vice-versa. Um dia, quando ele estão voltando da escola, a Yume é mordida por uma borboleta vermelha. Então, a garota se transforma em um monstro que come carne de tudo que vê pela frente (sim, isso incluí pessoas). O Utsutsu, ao ver sua irmãzinha nesse estado começa a fazer de tudo pra trazer ela de volta e proporcionar a vida mais normal possível pra ela.

   A história é bem dark e interessante, o mangá é incrível, já o anime tem o problema. Cada episódio do anime só teve 4 minutos, isso contando a opening e o ending, ou seja, foi impossível desenvolver a história do mangá dessa maneira. Além dos rombos, enormes, que ficaram, a história também foi modificada, traduzindo, perda total do conteúdo. Partes foram cortadas, tem uns episódios desconexos, ordens de fatos foram alteradas, enfim, uma bagunça total. Porém, também existem coisas positivas sobre o anime, a música do opening é legal.

   Eu não lia o mangá antes, mas agora eu leio, então acho que devo agradecer ao anime por isso. Se ele não tivesse sido tão criticado por todo mundo eu não teria começado a ler o mangá. (Um dia vou resenhar o mangá pra vocês, hoje vou ficar só no anime mesmo). Por conta dessa grande confusão que foi o anime, não tem muito o que eu falar sobre ele; exceto que, o final é feliz. Sim, enquanto o mangá (na parte que eu leio) ainda tá um caos, o final do anime é bem feliz. Não tem nem os acontecimentos hardcore que tem no mangá.

   Não é um anime que eu recomendaria, principalmente se você lê o mangá, porque, provavelmente, você vai se frustrar. Mas se você quiser dar uma olhada, 12 episódios de 4 minutos, não vai matar ninguém. É bom caso você tenha preguiça de ir ler o mangá de cara. Você pode assistir o anime e caso se interesse pela história, ai você vai e lê o mangá. Enfim, esse foi o anime mais decepcionante da temporada, então eu precisava falar isso. Pupa, foi uma pena, mas, você flopou!

Resenha: Noragami




   E ai Noragami acabou!!! Pausa pra eu me recuperar desse fato, porque essa lembrança ainda machuca meu coração. Noragami é mais um dos animes da temporada e também é um dos meus favoritos (eu tenho três favoritos, deixe-me explicar). Você deve tá se perguntando do que fala Noragami né? Então, eu vou tentar resumir. Basicamente, o anime conta a história do Yato, um deus que é um pouco esquisito, por assim dizer. Ele não tem um templo, não tem fiéis e vive fazendo trabalhos simples cobrando 5 ienes por cada trabalho. Um dia, no meio de um trabalho, ele é salvo de ser atropelado por uma colegial, Iki Hiyori. A garota é atropelada em seu lugar e, desde então, começa a perder o seu corpo. Ela cai num sono profundo, deixando o corpo em algum lugar, enquanto o espírito dela sai vagando por ai. Então, aproveitando do fato de que Yato é um deus, ela pede pra ele dar um jeito nessa situação. A partir daí cada vez mais um aparece na vida do outro, e o restando do enrendo, que eu não vou contar, vai se desenrolando.

   Quando eu comecei a assistir Noragami eu fiquei muito animada. Ele parecia ser verdadeiramente muito bom e não me desapontou. De todos os animes dessa temporada ele foi um dos mais completos em termos de produção. Apesar de ser um pouco diferente do mangá (pelo menos foi isso que eu ouvi dizer, não sei, não leio o mangá) ele foi muito bem feito no contexto geral. Pelo menos pra mim. Ele tem uma opening muito boa, um ending emocionante e uma história muito interessante. De todos os finais, de todos os animes dessa temporada, Noragami foi o único que teve um final totalmente perfeito. Foi a coisa mais linda que eu vi nessa temporada, eu quase chorei (ou será que eu chorei mesmo?).

   O anime é muito engraçado, porque, como todo shounen o protagonista é idiota. O Yato é muito idiota, e ele me faz rir demais. Se bem, que, a Kofuku é pário duro. Como todo herói de shounen, o deus tem um passado sombrio, que vai sendo revelado aos poucos na narrativa. Pra completar a festa tem também o Yukine, um espírito que é o shinki do Yato.

   Durante o anime vão acontecendo um monte de coisas e eu acho que descobri o porquê dele chamar Noragami. Mas é só um palpite, então, eu vou deixar pra lá essa parte. Para a minha grande felicidade, o mangá foi scaneado e traduzido para o português no Mangá Host, então, eu vou poder ler. Isso é muito bom, porque eu tava morrendo de vontade de ler.

   Ainda tô absorvendo o último episódio do anime. Ele foi muito legal. Teve pancadaria, coisa que tem o anime todo mas porrada é sempre legal, e teve outras coisas muito bonitinhas e fofinhas que me fizeram desmaiar. Noragami é o melhor anime da temporada pra mim, sem mais. Ele é super completo, teve um desenvolvimento muito bom e um final que não deixou a desejar. Acabou com super sentido, não ficou ponta solta, me deixou bem orgulhosa. Portanto, Noragami merece 5 estrelinhas da verdade. Então, nesse feriado que está chegando, tirem um dia de folga e assistam o anime. A expressão valer a pena é muito pessoa, porém, assistam que vale a pena!

Resenha: Toaru Hikuushi e no Koiuta



  
   E o anime da vez é Toaru Hikuushi e no Koiuta. De autoria de Inomura Toshimasa, Toaru Hikuushi e no Koiuta, faz parte de uma série de light novels situadas no mesmo universo e que sempre abordam uma temática onde se misturam romance, amizade e um pouco de política. A história que o anime conta é a de Kal-el, um princípe herdeiro que perdeu tudo quando houve uma revolução em seu Império; revolução essa que tem por símbolo Nina Viento, uma garota capaz de controlar os ventos. Os pais de Kal-el são mortos e ele é adotado por Michael Albus e sua família. O menino cresce e entra numa escola de aviação junto com sua irmã de criação, Ariel. A escola fica em Isla, uma ilha voadora, e o grande objetivo das pessoas dessa escola é formar os alunos e chegar até o fim dos céus. É no meio disso que ele conhece Claire Cruz e eles dois acabam se apaixonando. Daí pra frente é só complicação na vida dos dois.  

   Quando eu comecei a assistir o anime eu ficava me perguntando o porquê de eu estar assistindo ele, afinal, não é exatamente o tipo de anime que eu costumo acompanhar, mas foi uma experiência interessante. Eu nunca tinha assistido um anime onde questões políticas são abordadas, sejam elas referentes ao nosso mundo universo ou ao universo do próprio anime. É claro que que vários animes/mangás, uma hora ou outra abordam isso um pouquinho, mas não da mesma maneira que Toaru Hikkushi e no Koiuta, não com a mesma força e tanto quanto ele.

   Não é o anime mais legal que eu acompanhei essa temporada, nem o mais divertido, mas é o que mais me surpreendeu. A história dá umas boas guinadas que tornou a experiência bem interessante. Já que eu tô falando que ele não é divertido, eu preciso citar a pessoa que mais me fez rir nessa anime, ou, quiçá, a única que me fez rir pra valer. Ariel Albus, a irmã adotiva de Kal-el, é uma figura. Ela é ruiva, então eu amei ela no segundo que olhei pro cabelo dela e é ótimo que ela seja mesmo legal.

   Eu queria poder dizer que eu gostei mais de toda a trajetória do anime, mas não foi bem assim. Porém, o final é muito bom. De todos os animes esse é o que teve o melhor final, de longe. Foi um final pra cima, que pode muito bem ter uma segunda temporada, mas que termina muito bem sem uma segunda temporada também. Mesmo ele sendo meio chatinho no começo, espere, vai melhorar, pode confiar. E, claro, tem toda a história de descobrir se eles vão chegar, ou não, ao fim dos céus. Eu fiquei esperando isso o anime inteiro, então, tenha isso como incentivo quando você for assistir. Bom, talvez você não queira assistir, mas é legal ver algo diferenciado só pra variar, pelo menos foi interessante pra mim.

Resenha: Mahou Sensou




    A temporada de Janeiro andou toda trabalhada nos animes sobre bruxos e magia, um desses animes é Mahou Sensou que foi um dos meus favoritos da temporada, embora eu tenha ouvido boatos de que o autor na Light Novel não curtiu muito a adaptação. Mahou Sensou começa quando o estudante Nanase Takeshi encontra Aiba Mui em sua escola. A garota aparece na escola dele vestindo um uniforme de um colégio que ele nunca viu na vida e, pra piorar, ela tava sendo perseguida. Pra completar a bagunça total a Mui é uma maga e transforma o Takeshi num mago também. E é ai que a vida do Takeshi começa a mudar. Ele vai pro colégio da Mui, um colégio de magos, que se situa em um outro mundo; um mundo perdido onde uma grande guerra é travada fora dos muros da escola. Já deu pra perceber o que vem por ai, né?  

   Mahou Sensou trabalha com a magia de um jeito que me agrada muito. Eu sou doida por história de magos, bruxos, colégios de magia e tudo o que tem a ver com esse universo. Geralmente a maioria das histórias sobre isso não me satisfazem muito, mas isso não acontece com Mahou Sensou. O enredo, o desenrolar dele, tudo me satisfez bastante. Eu não posso dizer que me surpreendeu, porque teve muita coisa que eu já imaginava que aconteceria, mas, em suma, eu gostei bastante.

   Antes de continuar falando minhas impressões sobre o anime eu quero falar um porquinho sobre as personagens (eu adoro fazer isso). Eu acho que meu personagem favorito do anime é a Mui, eu sou doida pela Mui. Talvez eu goste tanto dela pelo mesmo motivo que eu gosto tanto da Mirai de Kyoukai no Kanata, a Mui é baixinha como eu. Ela também é muito gentil e eu a considero bem corajosa; Tem também a Isoshima que é bem legal. Na verdade, eu gostei mais dela do que pensei que fosse gostar; O personagem mais engraçado do anime é, de longe, o Ida. Ele é meio desajeitado e bagunceiro, ele me faz rir muito, eu adoro ele; O Takeshi é o protagonista e ele é uma coisa meio, muito, linda. Ele é muito bonzinho, mesmo, eu gosto dele; E ai tem o Gekkou, o irmão do Takeshi, que é super sombrio e que... Bom, acontecem algumas coisas com ele, assistam pra saber.

   Com relação ao final do anime, é claro, que ele terminou meio sem sentido. Pra falar a verdade, o termo não é "sem sentido" é mais algo como "o normal pra um anime de temporada", o que significa que uma segunda temporada é mais do que necessária pra ele. A última cena do anime me deixou tipo: Cara, como assim acabou? Não, é piada, não, volta." Pois é, mas tinha acabado mesmo. E agora eu tô maluquinha por uma continuação.

   Uma das coisas que eu mais gostei em Mahou Sensou foi o colégio, eu amo histórias colegiais e quando tem magos no meio o colégio fica sempre mais legal. É claro, também, que eu tive meu shipper. Eu tentei, eu lutei, eu fiz de tudo, mas eu comecei a shippar a Mui com o Takeshi. Eu nunca consigo assistir um anime sem escolher um casal, nunca... Mentira, até que eu consigo sim, é que eu ando lendo shoujo e ai tô vendo amor em tudo, deixem isso pra lá. Mas voltando ao anime, tem altos mistérios que eu quero descobrir. Quando ele termina você entende muita coisa, mas ele termina de um jeito meio confuso. Você sabe o que aconteceu, você sabe como acabou, mas você quer saber o que vai acontecer a partir dali. Há uma necessidade do resto da história. Que talvez não venha, ou venha no ano que vem, ou daqui a dois anos, isso ninguém sabe...

   Conclusão final: fazia tempo que eu não assistia um anime sobre magia tão legal, mais precisamente sobre magos. Ele é bem diferente de Witch Craft Works, que também é dessa temporada e eu vou resenhar ainda essa semana. Eu achei o mangá de Mahou Sensou, mas ainda tava com bem poucos capítulos e é bem igual ao anime, só muda algumas coisinhas. Enfim, é um anime legal. Tem altas batalhas, lutas no ar, magias se chocando, é lindo de se ver e é bem emocionante. No último episódio, então, tem uma parte muito emocionante, eu quase desmaiei. Então, se você ainda não assistiu Mahou Sensou, vai assistir, porque são só doze episódios e a semana santa tá ai pra isso.

Resenha: Strike the Blood



    E acabou, gente, acabou Strike the Blood. Estaremos felizes, contentes, levemente aliviados por isso? Estaremos tristes? Estaremos tudo ao mesmo tempo? Não sei, ainda não me decidi sobre meu sentimento em relação ao fim do anime, vamos ver se eu descubro como me sinto até o fim dessa resenha. 

   Strike the Blood é um anime remanescente da temporada passada, ele tem 24 episódios e se encerrou na última sexta-feira. O anime conta a história de Akatsuki Kojou, um dos vampiros mais poderosos do mundo conhecido como o Quarto Progenitor. Um belo dia ele conhece uma garota chamada Himeragi Yukina, shamã da espada da Organização Lion King que simplesmente aparece e diz que é a observadora dele. A missão de Himeragi é vigiar Kojou e, caso ele se torne muito perigoso, ela tem de "dar cabo" dele. Então, seguindo as ordens da Lion King, a Himeragi começa a seguir o Kojou por todos os lados e a história vai se desenrolando.

   Eu não sei se isso aconteceu com todo mundo, mas quando eu comecei a ver esse anime eu pensei que ele tomaria um rumo, só que ele acabou tomando outro rumo, o que foi meio bom. Inicialmente eu achei que a história giraria muito nessa de "Lion King, dar cabo do Kojou e afins", entretanto, o anime acabou abrangendo outros temas e por vezes fazendo uma confusão e tanto.

   Vou adiantar uma coisa bem óbvia pra vocês, que todo mundo percebe lá por quarto episódio; quanto mais o tempo passa, mais o Kojou e a Himeragi se aproximam e... bom, vocês sabem o que acontece quando uma garota se aproxima muito de um vampiro. Mas, acalmem-se, o foco da história não é esse, podem relaxar. Vou adiantar outra coisa, um pequeno spoiler que vocês entenderam lá pro episódio doze: TODAS QUEREM O KOJOU, O KOJOU TEM MEL, EU TAMBÉM QUERO O KOJOU!!!! Pronto, sem mais spoilers.

    Como todo anime de temporada que se prese o final deixou coisas sem explicar, então eu aguardo uma nova temporada no ano que vem. Sobre o final em si: ele foi meio o que eu esperava, mas ao mesmo tempo também não foi. Porém, teve uma coisa que eu imaginei nos últimos episódios e uma outra coisa que eu imaginei desde o começo, então me senti muito bem por saber que minhas ideias tem fundamento.

   Sobre os demais personagens, gostaria de tratas de algumas pessoas relevantes e que aparecem logo no primeiro episódio. Asagi: ela é uma colega/amiga da classe do Kojou; ela é legal, mas não é minha preferida. Nagisa: é a irmã do Kojou, é uma fofa, tem a voz um pouco irritante e eu aposto a minha vida que tem um segredo muito louco que ronda ela, acreditem em mim. Natsuki: essa é a minha favorita de todo o mundo; a Natsuki é uma bruxa e é professora do Kojou. Ela é super baixinha e brava, e muito poderosa, ela é demais, ela é a melhor.

    O saldo final sobre Strike the Blood é: não se deixem enganar pelo google imagens, o anime não é ecchi. Ele tem muito ecchi, mas ele não é ecchi, a história não gira em torno só de ecchi. Okay, sério agora. É um anime bom, ele te faz passar muita raiva, faz você quase cair da cadeira e faz você querer meter a mão na cara do mangaká com uma grande frequência. Então, sim, é recomendável. Eu fiquei com vontade de ler o mangá, então, se alguém souber de um site que tenha os scans (em português) pode me mandar, eu ficarei muito grata e feliz. Para quem não assistiu o anime ainda, vai assistir. Você vai passar muita raiva, mas tem umas batalhas bem legais. E, meninas que assistirem o anime e que, assim como eu, não consegue não shippar um casal, ao menos shippem o casal certo. Enfim, o anime vai deixar saudades, sentirei falta de ficar esperando um episódio novo toda sexta, porém outros animes precisam brilhar.

Resenha: Harry Potter - As Razões do Sucesso

    



    E depois de sei lá quanto tempo enfim eu venho fazer uma resenha aqui. Devo admitir que estou levemente envergonhada por fazer postagens tão esporádicas, mas com a faculdade, ficar longe do computador e coisas assim, vocês podem me compreender né? Enfim, como forma de me redimir gostaria de dizer que durante essa semana terá uma postagem por dia. Sim, eu preciso resenhar os animes da temporada antes que a temporada de abril comece de vez, certo? 
   
    Bom, vamos voltar ao tema da postagem de hoje. O assunto da vez é um livro chamado Harry Potter As Razões do sucesso. Assim como o nome sugere, a obra da psicologa Isabelle Smadja analisa o fenômeno Potter e quais as razões de ele ter feito o sucesso que fez e ainda faz.

    Como o livro é uma análise não tem muito o que eu contar sobre ele, mas a ideia é muito boa. Na época em que foi escrito e publicado a série Potter só contava com quatro volumes, então é bem interessante ver como certas coisas que Isabelle pensa têm mesmo fundamento e como outras não tem absolutamente o menor sentido.

    Como fã de Harry Potter, (se vocês não sabiam que eu era fã do bruxinho do capeta agora vocês sabem), fui uma experiência muito legal, porque eu nunca tinha lido um livro desse tipo. Eu li Harry e Seus Fãs, que conta a história do fenômeno Potter e do fandom Potterhead, mas um livro que analisassem Potter psicologicamente e coisas assim eu nunca li.

    Muitas coisas que Isabelle fala fazem todo o sentido, sério. A maneira como ela diz que várias das situações de Harry Potter podem ser aplicadas em nossa realidade é muito interessante. O modo como ela analisa Harry Potter enquanto literatura infanto-juvenil também. Entretanto, nem tudo são flores, em alguns capítulos ela dá uma viajada e tanto, falando de coisas que não fazem muito sentido ao meu ver. Principalmente o que ela fala do Lupin, que diferentemente do que ela imaginava representa um portador de HIV e não o que ela acha que ele representa. Sim, senhoras e senhores, a nível de curiosidade, se vocês não sabem, agora estão sabendo: Lupin, e todo aquele medo que ele tem de se envolver com Tonks e torná-la uma pária e coisas assim, deve-se ao fato de que sua licantropia faz um paralelo com o HIV. Maneiro, né?Trágico também.

    Voltando ao livro de Isabelle, ela faz elogios muito bons à obra de Rowling e cita dezenas de estudiosos sobre a literatura infanto-juvenil, fiquei super impressionada. Pontos negativos: os erros de nomes de personagens. Eu não sei se o erro é dela ou do tradutor, mas acredito que seja dela. Preparem-se para ler coisas como "Drago Malfoy" "Durleys" e mais alguns errinhos em relação ao enredo algumas vezes. devo admitir que fiquei tipo: Poxa, Isabelle, Draco quer mesmo dizer dragão, mas é em latim. É Draco, cara, não Drago....


    Porém, pela coragem e ousadia de analisar Potter dessa forma eu perdoo os erros de Isabelle (como se eu mandasse em alguma coisa né?) e perdoo as maluquices que ela escreveu também. É um livro bem interessante e divertido para os fãs de Potter e aqueles que querem ver como uma pessoa, de fora do fandom, é capaz de analisar essa série que mudou a história da literatura fantástica mundial.