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Resenha: Kyoukai no Kanata




   Os animes da temporada estão acabando!!! Sim, passou rápido, voou, mas enfim, o fim dessa temporada tá chegando e o primeiro anime (dos que eu assisti, claro) a dar adeus é Kyoukai no Kanata. Escrito por Nagomu Torii e ilustrado por Tomoyo Kamoi a light novel, Kyoukai no Kanata, ganhou uma versão em anime que começou a ser exibido em Outubro desse ano. O último episódio foi lançado no Brasil exatamente hoje, então, eu preciso falar desse anime. 

   Kyoukai no Kanata conta a história de dois estudantes do colegial, uma garota e um garoto nem um pouco normais. A garota, Kuriyama Mirai, é estudante do primeiro ano do colegial. Ela é uma guerreira do mundo espiritual e pertence a um clã capaz de manipular o próprio sangue, algo verdadeiramente incomum. O garoto, Kanbara Akihito, é do segundo ano e seria perfeitamente normal se não fosse um meio-youmu. Os dois se conhecem quando a Kuriyama está prestes a pular do telhado do colégio e é a partir desse encontro que as coisas começam a acontecer.
 
   Se eu falar qualquer coisa a mais eu vou acabar dando spoiler, então, eu só vou dizer que rolam altas batalhas, aparecerem dezenas de youmus e tem um grande mistério que só é revelado nos últimos episódios do anime.

   Na minha opinião foi um dos melhores, talvez até o melhor, anime dessa temporada. Ele é engraçado, ele é retardado, emocionante, sofrível, chorável, contagiante e viciante. Uma coisa que me fez gostar bastante dele é da maneira que ele trabalha com os personagens tarados e pervertidos, os nossos queridos e amados hentais e eros. A maioria dos animes têm personagens meio tarados ou pervertidos, mas Kyoukai no Kanata é o único anime que tem um personagem tarado por óculos. Não, vocês não leram errado, o Akihito é tarado por óculos! Ele não pode ver um par de óculos que ele fica doido, é extremamente cômico. Eu nunca vi nenhum personagem que gostasse de óculos e olha que eu assisto animes a muito tempo, mas nenhum personagem nunca foi tarado por óculos.

   Outra coisa muito fera no anime é o "bordão" da Kuriyama, em praticamente todos os episódios ela diz, pelo menos uma vez, a expressão "Fuyukaidesu", que quer dizer "desagradável". Eu achei a palavra viciante, sério. Ela fala isso toda hora, mesmo quando ela não considera a situação desagradável. Okay, vou assumir, eu me apaixonei loucamente pela Kuriyama e pelo Akihito. Geralmente, em animes assim, a gente sempre acaba gostando mais de um coadjuvante do que de um protagonista, mas em Kyoukai no Kanata não teve jeito, meus personagens favoritos ficaram sendo esses dois.

   Você deve tá pensando: poxa, nesse anime só tem esses dois? No, no, no, my friend, tem mais gente. Acho que os dois mais importantes são os Nase, a Mitsuki e o Hiroomi. Como você deve ter percebido pelo sobrenome eles são irmãos e pertencem a uma família de guerreiros espirituais super importante e tudo o mais. Entretanto, o que me faz gostar deles é: eles não batem bem da cuca! A Mitsuki gosta de agredir verbalmente o Akihito, fato responsável por muitas das risadas que eu dei assistindo ao anime. O Hiroomi é outro tarado, só que ele é tarado por irmãzinhas, então eu ainda tô tentando entender o que isso significa, exatamente.

   Em relação à abertura e ao encerramento, mais uma vez o anime deu banho. É tudo bonitinho, as músicas são boas, é bem legal. Eu achei o anime bem diferenciado, mesmo. Digo, a história em si não é nada muito diferente do normal, mas a maneira com que os personagens são trabalhados e inseridos na história dão um toque especial. Eu tô muito sentida com o fim do anime, mas como foi tudo esclarecido (diferente do que eu havia imaginado, eu achei que o último episódio ia deixar muitas questões inacabadas) não sei se posso me dar ao luxo de esperar uma segunda temporada. Ainda assim nunca se sabe né? Se os DVDs e Blue-Rays venderem bastante no Japão...

   Enfim, acho que é isso. O anime tem 12 episódios, pequeninho né? Choremos... E tem 3 "especiais" no estilo chibi sobre os quais não falarei. Só assistindo pra saber. Eu super recomendo o anime, mesmo que no começo ele pareça meio desanimado, a partir do segundo episódio melhora bastante. Como eu já disse tem um mistério bem grande, mas tem outros menorzinhos que te deixam se roendo de curiosidade, o que é bom muito não é mesmo? Então, assistam Kyoukai no Kanata, tirem suas próprias conclusões e sejam felizes!

   

Resenha: Kuroshitsuji II



   E eu assisti a segunda temporada de Kuroshitsuji, na verdade eu acabei de terminar, então, pausa pra eu organizar as ideias. Fim da pausa. Okay, é o seguinte, mil tretas, mil fitas, altos paranauês acontecem nessa segunda temporada. Kuroshitsuji II é a continuação de Kuroshitsuji (avah) e ele é um anime muito troll. Por que ele é um anime muito troll? Simples, ele dá um nó tão grande na sua cabeça quanto Kuroshitsuji, só que ele faz em 12 episódios o que a primeira temporada faz em 24.  

   Logo no começo do primeiro episódio aparece um menino, mais ou menos da mesma idade que o Ciel, chamado Alois Trancy. Assim como o Ciel, esse menino também tem um mordomo, o Claude, que também é mordomo demônio. Até ai tudo bem, só que o problema é que esse Alois ele é um horror de pessoa, o guri é ruim igual o capiroto, então eu odiei ele em cinco minutos de anime. Na verdade, durante mais ou menos metade do primeiro episódio eu achei que o Claude fosse o Sebastian. Eu pensei que o Sebastian tinha feito um contrato com o Alois e que os personagens dessa segunda temporada iam ser outros e tudo o mais, só que eu tava errada, e ainda bem que eu estava errada.

   Lá pros vinte minutos do primeiro episódio aparece, adivinhem quem, adivinhem quem? Isso mesmo o Sebastian! Ai eu comecei a pular de alegria pelo meu quarto, porque eu juro que se a história girasse somente em torno do Alois eu teria aguentado assistir a segunda temporada, sério. Certo, você deve estar se perguntando o seguinte: se o personagens não foram todos trocados, se o Claude não é o Sebastian usando outro nome, se o Sebastian apareceu, então cade o Ciel? O que aconteceu? Então, pra você saber direitinho você vai ter de assistir o anime, mas adiantando pra você um spoiler bem básico que não muda nada no enrendo, o Ciel tá vivo e ele perdeu a memória. Pronto, não digo mais nada, vamos falar sobre os personagens do anime agora.

   O primeiro personagem que aparece, como eu já disse, é o Alois, carinhosamente apelidado por mim de Guri do Capiroto! Sério, vocês não tem noção de como eu odiei esse menino até o episódio 10. O garoto é muito ruim, ele é muito estranho. O Alois é meio delicado e feminino, então, se fosse pra seguir uma regra eu deveria gostar dele e achar ele engraçado, mas não, ele é horrível. Ele super maltrata a Hannah, a empregada dele, logo no começo ele fura um dos olhos dela. Pra todos os defeitos, no início do anime, o Alois é o herdeiro da família, Trancy, tal qual o Ciel é o herdeiro da Phantomhive. O Alois foi sequestrado quando bebezinho, mas retorna para a mansão Trancy com uns 13 anos e logo o pai dele morre. Se isso é verdade, ou não, assistam pra saber.

   O Claude é outro que eu não gosto. Ele tem uma cara de sonso, mas uma cara de sonso, que me deixa ferrada da vida. Isso sem contar que ele parece mais um pedófilo do que um mordomo, e cá entre nós, já tem pedofilia em demasia em Kuroshitsuji, isso nas duas temporadas.

   Os servos da mansão Trancy não são ninguém na fila do pão se comparados aos servos da mansão Phatomhive. Lembra que na outra resenha eu fiquei me declarando de amores pelos estabanados empregados do Ciel? Então, isso não ocorre com os servos do Alois. Eu meio que gosto da Hannah, mas eu tenho dó dela porque ela é muito maltratada e tudo o mais. Fora a Hannah, existem mais três servos, os tri-gêmeos. Eles são idênticos, e eu adoro gêmeos idênticos, mas não senti nada de especial por eles. Eles fazem o trabalho direitinho, não derrubam copos, mas também não falam, então, não tem muito o que falar sobre eles.

   Quanto aos personagens antigos, eles aparecem todos. Aparece a Elizabeth, os servos da mansão Phantomhive e também, minha diva dreag queen, Grell. O Grell continua sendo o brilho vermelho purpurinado do anime, isso não muda. Ele aparece e abala as estruturas, ai você começa a dar risada e não para mais. A cena tá lá super tensa, ai você vê o Grell e adeus tensão, adeus concentração, adeus tudo.

   Em relação ao estilo do enredo, é a mesma coisa. A história é confusa, ela dá umas voltas enormes e super demora pra você entender tudo e cada peça se encaixar no lugar. O que é bom, porque ai você não se entedia com o anime. Existe umas menções históricas na segunda temporada também, mas elas são menores e de menor importância. A coisa que verdadeiramente te deixa de queixo caído é o fim da segunda temporada. As coisas que acontecem nos dois últimos episódios, no último então nem se fala, te deixam totalmente estarrecido. Eu ainda tô digerindo o que aconteceu. Não dá pra dizer se eu gostei ou não do final porque eu ainda tô descobrindo isso. O fato é que, é surpreendente, de verdade.

   Pra quem assistiu a primeira temporada é meio que uma obrigação assistir a segunda, mesmo que isso não fique claro logo no início. Ela é mais curta que a primeira, mas dá pra ocupar seu tempo e sua mente, então vai na fé que tudo dá certo. Enfim, acho que é isso. Não sei se deu pra entender alguma coisa, mas é que eu não posso falar muito sem dar spoiler, então, assistam e tirem suas próprias conclusões, certo?

Resenha: Kuroshitsuji

 E depois de sumir por um tempo indeterminado, enfim eu tô aqui de volta pra resenhar, o que, o que, o que? Mais um anime. O escolhido da vez é Kuroshitsuji! De autoria de Yana Toboso, Kuroshitsuji, também conhecido como Black Butter, conta a história de um mordomo demônio. Sebastian é o mordo da família Phantomhive, mais precisamente de Ciel Phantomhive, um lord inglês de treze anos que é o grande cabeça não só da família como também dos negócios desta. O por quê de um demônio servir um menino de treze anos? Simples, eles têm um contrato. Segundo esse contrato Sebastian é o servo de Ciel e quando o menino morrer o Sebastian "pega" a alma dele.   

   A história se passa na era vitoriana e isso acarreta umas coisas muito legais. Têm umas partes no anime verdadeiramente baseadas na história da Inglaterra como, por exemplo, o aparecimento do Jack Estripador. Quando eu vi o assassino em série ser citado no anime eu quase caí de costas, não dava pra acreditar que eu tava vendo um anime shounen sobre um mordomo demônio citar um personagem história como esse. Mas não são só de assassinos que se fazem as citações históricas de Kuroshitsuji, o anime também trata, bem rápida e levemente, da questão Índia e toda aquela história da Inglaterra colonizar o país e a ida de indianos pra Grã-Bretanha. Pra fechar com chave de ouro o engajamento histórico tem, ainda, a citação da introdução do ópio na China durante a expansão comercio-militar inglesa, que por questões históricas acaba por culminar na Guerra do Ópio.

   Além das questões históricas, que me deixaram com os olhinhos brilhando, o anime tem personagens muito legais, a começar pelos outros servos da mansão Phantomhive. Fora o Sebastian existem mais quatro servos na mansão: a empregada, Maylene; o jardineiro, Finny; o cozinheiro, Bard e um outro mordomo, Tanaka. Eles são os responsáveis por grande parte das cenas de humor do anime. A Maylene é uma figura, ela usa uns óculos meio quebrador, meio embaçados, é difícil dizer, e é totalmente desastrada, principalmente quando tá perto do Sebastian. o Finny é um fofo, tem uma super força, também é um desastrado de mão cheia e é bem delicado. O Bard é um desastre na cozinha e nunca faz nada que possa ser ingerido. O Tanaka vive bebendo chá japonês, têm a aparência de um velhinho baixinho, mas de vez em quando ele assume uma aparência de um ser humano normal e fala coisas bem sensatas.

   Fora da mansão Phantomhive existem outros personagens, só que como todos eles são meio importantes pra história eu só vou falar de dois. A Elizabeth é a noiva do Ciel. Ela é bem fofinha, mas fofinha ao extremo o que as vezes pode deixar ela um pouco irritante, mas eu gosto dela no fim das contas. Mas o amor da minha vida é o Grell. O Grell é um shinigami, dreag queen, bicha aloka da laje, apaixonado pelo Sebastian que se veste de vermelho. Eu perdi a conta de quantas vezes eu dei risada só de olhar pra ele. Grell é o brilho purpurinado de Kuroshitsuji.

   Em relação à história ela é meio confusa. Eu demorei pra entender tudo certinho e ainda tem umas coisas que eu meio que tô gerindo e tudo o mais. O enredo é meio sombrio, mas não muito, só tem umas partes meio "darks" por assim dizer. Um ponto forte é a trilha sonora, ela se encaixa perfeitamente com o enredo e com os personagens, principalmente a abertura e o segundo encerramento.

   Sobre os protagonistas eu só posso dizer que eles se completam. O Sebastian é um mordomo completo, ele é todo conciso, educado e essas coisas que você imagina de um mordo de uma família nobre inglesa. O Ciel é a mesma coisa, só que você meio que sente dó dele porque ele é triste cara, ele tem muito ódio no coração. O menino enfiou na cabeça a ideia de vingança e vai fundo nisso. Diversas vezes durante o anime você vê as atitudes dele e esquece que ele só tem treze anos, o Ciel é um mini homenzinho.

   Pra tristezas das fujoshis não tem yaoi, mas vocês podem shippar o Ciel com o Sebastian, ou o Sebastian com o Grell (prefiro esse shipper, sério) a vontade. Tem uma cena muito esquisita e estranha que eu achei engraçada e maldei e vocês também vão levar na malícia, então podem assistir.

   Quanto ao fim do anime ele até que é meio surpreendente. Acontece o que você acha que ia acontecer, mas acontece de um jeito meio diferente. Isso sem contar que durante os 24 episódios várias coisas vão sendo descobertas, coisas bem sinistras e interessantes. O saldo final do anime é bom. Eu assisti ele meio devagar porque eu ando preguiçosa, mas se você se identificar rapidamente com a história você vai acabar assistindo mais rápido. Dá pra rir, dá pra ficar com cara de quem não tá entendendo lhufas, enfim, o anime consegue mexer com você. Na verdade você fica com vontade de ter um mordomo feito o Sebastian, só que ai você lembra que teria de dar sua alma pra ele e desiste.


   Basicamente é isso. O anime tem uma segunda temporada, o Kuroshitsuji II, que eu comecei a assistir agora. Eu vou deixar pra resenhar ele depois porque acontecem altos paranauês, então vou precisar de espaço pra falar da segunda temporada. Por hora, assistam a primeira temporada, se apaixonem pelo Sebastian e decidam se vão ou não querer vender a alma de vocês pra ele!

Resenha: Tonari no Kaibutsu-kun




   E o anime da vez é Tonari no Kaibutsu-kun! Escrito e desenhado por Robico, Tonari no Kaibutsu-kun (O Monstro que Senta ao Meu Lado, em tradução literal) foi lançado no passado e conta com exatos 13 episódios mais um OVA. 

   O anime conta a história de Shizuko Mizutani, uma garota do colegial totalmente CDF level Hermione ao quadrado. Sim, senhoras e senhores a menina só pensa em estudar e mais nada. Isso até ela conhecer Haru Yoshida, um menino que senta do lado dela, mas não vai escola desde o primeiro dia de aula quando se envolveu numa briga com os veteranos. A professora da Shizuko manda ela ir entregar as apostilas do Haru e é a partir do momento em que eles fazem contato que a história começa.

   É uma história muito confusa e complicada que dá várias voltas e acaba envolvendo outras pessoas. É uma comédia romântica e é shoujo, então é bem engraçado e tem umas coisas retardadas, mas tem umas partes mais sérias que mexem com os sentimentos da gente. Com certeza os dois personagens mais fantásticos que te dão mais raiva, mas com que você as vezes se identifica são os dois protagonistas. A Shizuku é muito CDF, digo, muito mesmo. Isso me fez gostar bastante dela, embora as vezes ela me irritasse e tudo o mais. É legal porque eu não sou muito de ver shoujos, mas a julgar pelas história românticas comuns as garotas como ela nunca são postas nas situações em que ela é posta e nem retratadas da mesma maneira que ela é retratada. Geralmente nos romances que têm uma CDF a garota sempre acaba se apaixonando por um cara super popular ou coisa do tipo e ela sempre sofre bulliyng, esse tipo de coisa não acontece com a Shizuku. A Mizutani é senhora de si, ela é rainha do gelo, completamente metódica, pra ela é sempre tudo ou nada, então é legal a forma que o Haru aparece e dá uma boa chacoalhada no mundo dela. Ela meio que muda em alguns pontos, mas ela não se curva e nem se torna uma garota diferente por causa dele e isso é muito bom. Ela é uma CDF e continua sendo, eu gosto disso.

   Quanto ao Haru, bom, ele é uma peça. Ele é idiota, retardado, infantil, esquisito, estranho e até mesmo assustador. Em um segundo ele está perfeitamente normal, mas do nada ele explode e aí dá medo. Tudo isso somado ao grande mistério que ele é o torna um personagem e tanto. Ele é bonito quando sorri, mas quando ele fica bravo dá uma sensação estranha, ruim... Eu gosto dele. Na verdade o Haru me lembra um conjunto de personagens tanto fisicamente como também em algumas atitudes. Ele me lembra o Okumura Rin de Ao no Exorcist, mas também me lembra o Gareki de Karneval, o Haruka de Free! (este eu tenho certeza que é por causa do nome e do cabelo, o cabelo dos dois parece ser macio) e o Ash do Pokemon! Todos eles são personagens bem diferentes, mas se você for ver, todos eles têm cabelo preto e olhos meio que azuís, e o Rin e o Gareki são bem estressadinhos, principalmente na fase inicial do anime deles. O Haruka tem uns momentos que ele fica pensando na vida e no passado e o Ash, bom, o Ash é escandaloso pra burro.

   Foi um anime que eu gostei bastante. Ele é engraçado, divertido, tem personagens estranhos, o cabelo dos personagens parece ser macio e tem um galo chamado Nagoia! Não é um shoujo meloso, mas sim um shoujo divertido que faz você querer assistir cada vez mais e mais e mais o anime. Ele termina meio decepcionante em alguns pontos, porque muita coisa não é esclarecida, mas de certa forma o final é bem bonitinho então tá valendo. Se você nunca assistiu shoujo na vida eu te recomendaria esse, acho que é um bom representante do público alvo, ele merece dez estrelinhas douradas pelo tanto que me fez rir e me prendeu nesses dois dias que eu o assisti. Então, acho que é esse o saldo final, assistam o anime e descubram se vocês concordam com o fato do Haru ser o monstro que senta ao lado da Shizuku, ou não.

Resenha: As Crônicas de Nárnia



   E depois de muito tempo sem resenhar livros, enfim eu volto a fazer isso e o escolhido da vez é um livro muito especial. Senhoras e senhores, eu resenharei agora, As Crônicas de Nárnia de C.S.Lewis. Clássico dos clássicos, a série é constituída por sete livros. Eu li o exemplar volume único, o mesmo da imagem acima, mas também existem as versão separadas dos livros. 

   Antes de começar a falar um pouquinho sobre cada um dos livros, eu vou contar uma coisa que eu não sabia até pegar o volume único em mãos. A disposição dos livros no volume único serve uma ordem cronológica das histórias em si,  não a ordem de publicação. Quando foram lançados a ordem dos livros era: O Leão, a Feiticeira e o Guarda Roupa; Príncipe Caspian; A Viagem do Peregrino da Alvorada; A Cadeira de Prata; O Cavalo e seu Menino; O Sobrinho do Mago e A Última Batalha. Como já dito, a ordem em que os livros aparecem no volume único não refere-se a publicação, mas sim a ordem cronológica dos fatos segundo a grande história de Nárnia. Agora, vamos a resenha, vamos falar um pouquinho de casa livro. 

   A história de Nárnia (mundo e país) começa em O Sobrinho do Mago, que conta a história de duas crianças Digory e Polly que se conhecem durante as férias e começam a brincar juntos e tudo o mais. A mãe do Digory era doente, portanto, ele e ela moravam com os tios dele, dois chato rabugentos. O tio do Digory era uma tipo de mago, que desenvolveu uns anéis que podiam te levar para outro mundo, graças a esses anéis eles acabam por chegar em uma espécie de "limbo", um local onde não meio que um mundo nenhum e a partir desse mundo eles chegam a Nárnia. Na época Nárnia ainda não era Nárnia, ela estava sendo criada, e (ATENÇÃO, ALERTA DE SPOILER), eles assistem o próprio Aslam cantar Nárnia. Não digo mais nada sobre esse livro, se quiserem saber vão ter de ler.

   Passam-se muitos e muitos anos e Nárnia é tomada pela Feiticeira Branca, que faz o país viver o maior inverno de todos os tempos. É nesse contexto que chegam ao local Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia, quatro irmãos que estavam passando as férias na casa de um velho professor por conta da guerra. Lúcia é a primeira a ir até Nárnia, através de um enorme guarda-roupa que fica numa sala vazia, mas ninguém acredita nela, os irmãos começam até a achar que a coitadinha tá biruta. O Edmundo também vai a Nárnia e encontra com a Feiticeira Branca, porém quando ele volta pro mundo em que eles vivem, ele diz que a Lúcia tava mentindo e que não existia Nárnia nenhuma. Entretanto, um belo dia, todos os quatro irmãos acabam entrando no guarda-roupa e chegando até Nárnia, onde descobrem que fazem parte de uma profecia e lutam ao lado do próprio Aslam. Este é o famoso O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, se você quer saber mais sobre a profecia e Aslam, leia esse livro também.

   O terceiro livro do volume único é O Cavalo e Seu Menino. Essa história se passa durante o reinado dos quatro irmãos em Nárnia, e narra o que acontece com Shasta, um menino criado por um pescador bem malzão. O coitado do menino foi encontrado pelo pescador da Carlomania, é tratado como um escravo por este. Só que Shasta acaba conhecendo um cavalo falante de Nárnia e juntos eles decidem fugir pra lá. No meio do caminho eles conhecem Aravis, uma tarcaina que estava fugindo pra não se casar com um cara nada legal, e Huin, uma égua falante também de Nárnia. A partir daí várias coisas acontecem, coisas que eu não vou contar. Ah, tem uma coisa, esse livro ele é meio "alheio", quero dizer, a história dele se passa entre O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa e o Príncipe Caspian, embora ele tenha sido publicado depois de ambos.

   Passam-se mais anos em Nárnia, o país é tomado pelo telmarinos e atual regente, que aspira ser rei, é um baita de um tirano. Quando o filho desse regente nasce ele resolve que vai matar Caspian, sobrinho dele e verdadeiro herdeiro do trono de Nárnia, obrigando o menino a fugir pra floresta e se juntar aos animas falantes e autênticos narnianos. É nesse contexto que retornam os quatro irmãos, dessa vez com o intuito de ajudar Caspian a reaver seu torno e livrar os narnios do regente que tá afim de dizimar o povo legítimo do país. Esta e a história de Príncipe Caspian, um livro bem legal, mas que tem uma notícia não lá muito boa no fim.

   O próximo livro é A Viagem do Peregrino da Alvorada. Ele conta com a presença de Lúcia, Edmundo e Eustáquio, primo dos dois irmãos. A narrativa é a seguinte: Caspian está navegando para além da Ilhas Solitárias a procura de uns fidalgos amigos do pai dele; Lúcia e Edmundo, por sua vez,estão passando as férias na cada do primo Eustáquio (um chato de galocha, diga-se de passagem, mas que aos poucos vai ficando menos desagradável) e do nada eles vão do quarto da Lúcia para o meio do mar, onde encontram o navio de Caspian, o Peregrino da Alvora. O resto da história vai se desenrolando conforme eles vão passando pelas ilhas e encontrando e descobrindo o que aconteceu com os fidalgos. No fim dele tem uma notícia não muito legal, eu não gostei muito pelo menos, então leia pra saber.

   Mais uma vez se passam dezenas de anos em Nárnia, dessa vez quem retorna é Eustáquio, que agora já não era mais um chato, e Jill, uma menina que estuda na mesma escola que o Eustáquio e vive sofrendo na mão das outras crianças do colégio. Esse é o cenário do livro A Cadeira de Prata, onde Jill e Eustáquio recebem uma tarefa do próprio Aslam: encontrar o filho do Caspian que tinha desaparecido há anos. Juntamente com o paulama, Brejeiro, as duas crianças saem nessa empreitada cruzando com gigantes, damas de verde e criaturinhas curiosas.

   O último livro, tanto em história quanto em publicação, é A Última Batalha, livro no qual mais uma vez Jill e Eustáquio retornam a Nárnia para ajudar o atual rei a arrumar a bagunça total que está acontecendo no país. A bagunça era a seguinte: um macaco muito safado chamado Manhoso, convence o "amigo", um jumento chamado Confuso, a vestir uma pele de leão que eles encontram no rio. O macaco diz que é pra proteger do frio e tudo o mais, mas na verdade ele começa a fazer o Confuso se passar pelo próprio Aslam, enganando todos os narnianos e os escravizando com o apoio dos carlomanos. É o livro que mais da agonia, sério, é completamente diferente de todos os outros e o fim, cara o fim é espetacular, sério.

   Agora que eu já falei um pouquinho de cada livro eu vou falar da série em si. Preparem-se, vou fazer uma afirmação, na verdade é uma revelação, e é assustadora. Preparados? Vamos lá. As Crônicas de Nárnia é tipo uma Bíblia para crianças!!! Não, vocês não entenderam errado, Aslam é Deus. Estão lembrados que eu disse que em A Viagem do Peregrino da Alvorada tinha umas das minhas frases favoritas de todos os livros, então, a frase é assim: A Lúcia pergunta pro Aslam se ele existem também no mundo dela e ele responde "Existo, porém com outro nome!" É, gente, Aslam é Deus. Essa é uma das coisas mais perceptíveis em toda a saga e é isso que me faz dizer que essa saga é muito especial.

   A maneira como Aslam aparece, a maneira como ele trata os narnianos e também os filhos de Adão e as filhas de Eva, é a coisa mais linda que você vai ver na vida. Quanto ele canta o planeta, quando Nárnia aparece pela primeira vez, é uma cena tão linda, tão maravilhosa que você sente vontade de chorar. Não chorar de tristeza, nem de medo, mas chorar de admiração. É tão perfeito, é tão lindo, é indescritível, só lendo pra entender.

   Tem muita teologia em As Crônicas de Nárnia, mas não é por causa disso que você deve ter receio de ler. Em nenhum momento da história é apresentada a doutrina de nenhuma religião específica, mas é a gente vai lendo e vai percebendo umas coisas que são muito inegáveis. Até mesmo Platão é citado, e da maneira mais divertida possível.

   Lewis tem uma narrativa super leve, bem humorada, naturalmente deliciosa de se ler. Nada é forçado, tudo flui na narrativa e você lê muito rápido, todos os livros. Você se identifica com os personagens, ou ao menos com as ações deste e você não se importa de não ser mais criança, Nárnia se torna um lugar onde você quer e precisa visitar. É um clássico por merecimento, de verdade, Lewis merece todas as honras prestadas a ele, e Nárnia merece cada um dos fãs, leitores e defensores que possuí.

   No volume único tem um bônus, uma coisinha a mais. Tem um texto do próprio Lewis, intitulado Três Maneiras de Se Escrever para Crianças, e cara, eu li fiquei com os olhos brilhando. A maneira como ele defende seu amor pelas histórias fantásticas, a maneira como ele lhe diz que não há mal algum em ler livros infantis desse gênero é maravilhosa. Serve pra quem gosta de ler, pra quem gosta de escrever, pra quem é educador... Enfim, é muito perfeito.

   As Crônicas de Nárnia, sem dúvidas, é um daqueles livros que você precisa ler antes de morrer. Todo mundo devia ler essa série, todo mundo deveria ler sobre Aslam e se encantar pelas maravilhas desse mundo distante e paralelo ao nosso, esse mundo que todos gostaríamos de visitar. Nárnia é viva, ensolarada e acolhedora, e ela abre os braços para todos os filhos de Adão e filhas de Eva que queira conhecê-la. se eu tivesse Scoob eu daria 10 estrelas fácil pro livro. Então eu peço encarecidamente que você leiam Nárnia e se deixem levar por essa maravilhosa fantasia. Afinal, não existe nada de errado em se ler um livro para crianças, desde que seja um bom livro para crianças!

   

Resenha:Free!



   E eu voltei pelo segundo dia consecutivo pra falar do último anime da temporada que eu assisti. Sim, eu assisti três animes da temporada dessa vez, esse foi meu recorde e eu quero batê-lo essa temporada que tá chegando. Mas isso não vem ao caso, então vamos falar de Free! 

   Esse anime foi o primeiro anime que eu li sobre em um blog antes mesmo de ser lançado e quando eu li devo admitir que pensei que o anime ia ser uma porcaria. Sério, eu olhei bem a temática, olhei bem o traço do mangaká e pensei: vai ser anime de fujoshi, vai ser sem conteúdo, vai ser uma merda! Eu estava errada e paguei a língua, quando eu assisti o anime eu viciei e eu amei cara, hoje é um dos meus favoritos de longe!

   Free! gira em torno de Nanase Haruka, um menino do colegial que nada desde criança. Ele verdadeiramente adora água mesmo, de verdade, ele é tipo louco por água, ele ama a água, ele podia tipo casar com a água. De verdade, se o casamento com a água fosse legalizado no Japão o Haruka ia logo ser o primeiro a se casar. Ok, voltando a história. O Haruka gosta de nadar e ele fazia parte de um clube de natação quando mais jovem, ele e mais três amigos dele o Makoto, o Nagisa e o Rin. Acontece que o Rin tinha ido pra Austrália e quando volt ao cara tá super chato, super nojentinho, tá um horror. O Rin desafia o Haruka (que já não nadava em competições a um bom tempo) e vence. Com isso o Nagisa, que tinha se transferido pro colégio do Haruka e do Makoto dá a ideia de eles formarem um clube de natação na escola e os outros dois acabam aceitando.

    A partir desse clube de natação a história começa a se desenrolar. Tem umas cenas muito hilárias, sério, tem umas cenas assim ridículas de tão hilárias. Se comparado aos outros animes da temporada ele é o menos engraçado, mas ele é bishounen então ele não é mesmo feito pra isso. Ele é um anime pro público feminina, isso é bem perceptível através do traço e da grande presença somente masculina na narrativa. Tem garotas mas só duas aparecerem de verdade, o resto é tudo figurante. Os personagens são muito bonitos, verdadeiramente muito bonitos, eles ficam muito em trajes de banho e foi exatamente isso que fez com que eu tivesse um leve preconceito com o anime inicialmente. Entretanto o anime tem história e como ele tem umas coisas retardadas ele acabou me conquistando e é muito legal.

   Como eu já disse ele é um anime voltado pro público feminino, então se você é garoto você não vai gostar muito, mas pras meninas que tem preconceito com esses animes de gostosões sem história nenhuma podem assistir sem medo porque tem enredo e tem conteúdo sim ta? Free! é um anime típico de verão e eu mal posso esperar o próximo verão japonês pra ver se rola uma segunda temporada!

Resenha: Watamote


 
   E o anime de hoje é Watamote! Eu tava enrolando pra fazer a resenha desse anime, porque ele é muito legal e eu vou sentir falta dele, mas chegou a hora de eu passar essa felicidade de otaku pra frente. 

   O nome completo do anime é Watashi ga Motenai no wa Dou Kangaetemo Omaera ga Warui, nome pequeno né? Enfim, já que ele tem esse nome pequeninho que significa, em tradução quase literal, "Eu não tenho culpa se não sou popular", o anime acabou ficando conhecido como Watamote. Questão de praticidade né?

   Deixando de lado o tamanho do nome do anime, vamos fala do que interessa. Quando eu vi o nome desse anime eu pensei: cada do que fala esse anime? Simples, basicamente, Watamote conta a história de Kuroki Tomoko, uma garota de 15 anos que é a típica Nerd. Nerd mesmo, pra valer, ela é meio que aquela versão americana dos Nerds sabe? Ela é otaku, é gamer, e no mundo dos games femininos ela tem mais de 50 anos de experiência em relacionamentos, tendo namorado mais de 1000 garotos. Entretanto, para a tristeza de nossa queria Tomoko, na vida real não é assim. Na realidade, Tomoko é apenas uma garota comum, ou melhor ainda, nada comum. Ela estuda no colegial e não é nem um pouco popular, a coitada não tem um único amigo. É a partir daí que ela se olha, se analisa, e resolve fazer algo para mudar essa imagem de não popular, assim começa o anime.

   Acho que deu pra vocês entenderem um pouco sobre o que trata o anime né? Bom, esse anime é um dos animes da temporada, ele terminou na última terça-feira, não ontem a da terça passada, e conta com apenas 12 episódios. Ele é bem engraçado, tão engraçado quanto Blood Lad ou talvez até mais. A Tomoko é tipo, muito retardada, e as coisas que ela faz são hilárias, mas, as vezes, também dá um dó dela, porque ela é tão sozinha...

   Outra coisa muito legal nesse anime é a abertura e o encerramento, sério, é assim, sem palavras para descrever. Tem muita gente que diz que a abertura não tem nada a ver com o anime, mas na verdade a música tem. As cenas são meio estranhas se levada em consideração o tema central do anime, mas eu acho que a intenção é essa, a abertura é meio metafórica, como se fosse meio que a visão da Tomoko. Já o encerramento é bem kawaii e engraçado, estão totalmente aprovados.

   Quanto ao gênero e público alvo, é respectivamente, vida escolar, vida diária, ecchi e shounen. Pelo menos onde eu vi tava dizendo que era shounen, mas creio que faz sentido ser isso mesmo. O ecchi é bem leve, não vou contar a forma e nem a maneira como ele aparece porque é uma surpresa no anime.

   Watamote é um dos anime da temporada que vai deixar saudade, e eu acho que ele não vai ter continuação, porque o final dele é de um jeito que não faz sentido ter mais. Isso é meio triste, mas é um anime que super vale a apena vocês assistirem, de verdade. Pra quem gosta de humor, pra quem gosta de coisas kawaiis e pra quem gosta de coisas meio estranhas e loucas é um prato cheio. A Tomoko é legal, o Tomoki (irmão dela) também é. É todo mundo legal, é todo mundo estranho, é um anime muito engraçado, então, assistam Watamote e comentem aqui embaixo o que vocês acharam okay?

   Watamote, mais um anime da temporada que vai deixar saudades!

Resenha: Blood Lad




   E depois de muito enrolar, enfim eu venci a preguiça e vim aqui hoje falar do anime Blood Lad! Se você ainda não ouviu falar, ou não tem ideia da temática do anime se acalme, eu vou explicar. Vamos começar do começo (não, Andreza, vamos começar do fim). Blood Lad é um mangá seinen desenhado por Kodama Yuuki. Desde, mais ou menos, o meio do ano ele têm sido produzido em anime, e o último episódio foi ao ar a umas duas semanas atrás. 

   O anime conta a história de Staz, um vampiro do mundo demônio, e Fuyumi, uma garota humana que vai parar no mundo demônio. Staz é chefe de um território do mundo demônio e vejam só, ele é um otaku, doidinho por tudo que envolve mangás, animes, games e outras coisas humanas e japonesas. Quando a Fuyumi vai pro mundo demônio ela acaba chegando exatamente no território que Staz toma conta,entretanto, a garota morre e se torna um fantasma. A partir daí, Staz decide que vai reviver ela de todo e qualquer jeito.

   Até então Blood Lad tem 10 episódios. O mangá continua sendo produzido, porém o anime acabou. Pra quem já assistiu, o jeito é rezar pra que o anime faça sucesso no Japão e lucre bastante, assim pode ser que tenhamos uma segunda temporada no ano que vem.

   Blood Lad foi o primeiro seinen da minha vida (teve K-ON, mas pra mim esse anime é shoujo porque não posso ver em que um anime com a temática dele interesse a homens) e a experiência foi maravilhosa. O anime é engraçado, não tão retardado quanto os shounens, porém bem engraçado. Tem ecchi, as vezes é uma quantidade até um pouquinho alta, mas é um ecchi que vai mais pro lado cômico do que sexual, então você fica muito ocupado rindo pra se envergonhar com a cena.

   O Staz é uma figura, sério. Ele é gokuísta sabem? Ele é louco pelo Goku e não permite que ninguém fale mal do herói de Dragon Ball Z, então você acaba meio que se identificando com ele nessas partes. O cara é meio frio e grosso, mas ele se torna estranho com relação à Fuyumi, porque nem ele mesmo sabe o que sente por ela, e o porquê exato de querer revivê-la, o que faz com que você fique apostando os motivos e criando suas próprias certezas e teses óbvias.

   É um anime mais pro público masculino, por isso quando você é uma garota e começa a assisti-lo pode ser que você se assuste um pouquinho, mas ele é tão engraçado que com o tempo você se acostuma e para de se importar com as coisas masculinas presentes na trama. Têm alguns personagens fofos, que eu não vou dizer quem são para não dar spoiler.

   Blood Lad é um anime da temporada que merece ser anime da temporada que vêm. Pros meninos eu super recomendo, pras meninas que adoram rir e não se importam em ver um anime mais masculino, eu recomendo também. 10 episódios, dá pra ver rapidinho, em uma semana você assiste, ri e se junta a mim na espera e torcida de uma segunda temporada. Blood Lad, porque quando um vampiro resolve reviver uma humana, nada normal pode acontecer!

Resenha: Ao no Exorcist



   E o anime da vez é Ao no Exorcist! Ao no Exorcist (ou Blue Exorcist no mangá versão ocidental) conta a história de Okumura Rin, um filho de Satã. Não vocês não leram errado o menino é mesmo filho do Capiroto, do Tinhoso, do Coisa Ruim, do Demo. Mas acalmem-se, o Rin não é um louco sanguinário, talvez ele seja um adolescente um tanto problemático mas ele tem um bom coração, embora aparente ser um delinquente juvenil em sua primeira aparição no anime. 

   Rin e sue irmão gêmeo não idêntico, Yukio, foram criados por um padre, um padre exorcista e é ai que tudo começa a ficar legal. Os demônios resolvem que chegou a hora de ir atrás do Rin, que herdou os poderes de Satã, e ai acontece um pandemônio no local onde o Rin mora e a ação enfim toma conta do anime.

   O gênero da história é shounen, então podem esperar lutas, batalhas, fagulhas e muito humor. Tem uns personagens meio retardados, na verdade o Rin é um dos mais retardados e ocorrem umas reviravoltas na história também, tanto que no fim teve uma hora que eu quase senti dó de Satã, mas foram por poucos minutos eu juro.

   O anime é bem viciante, principalmente na reta final e ele não é muito longo, só tem 27 episódios, então você assiste bem rapidinho. O jeito que ele acaba, a cena final, é assim muito legal sabe? Dá uma sensação de "a vida continua" ou algo assim. Não vou falar mais nada se não dou spoiler. Em resumo, o anime é tudo o que falam dele, eu sempre ouvi falar muito bem e não me decepcionei nem um pouco. Te dá uma baita vontade de ser exorcista e sair por ai caçando demônios, então preparem suas cruzes, água benta e versos bíblicos e junte-se a Rin e aos outros para destruir os demônios que assolam nosso mundo!

Resenha: Vidas Secas



   E enfim eu tomei vergonha na cara e vim resenhar Vidas Secas. Eu terminei o livro no fim de semana passado e era pra eu ter feito a resenha um dia depois da resenha de K-On, mas eu fiquei enrolando e fiquei com preguiça e acabei não fazendo nada. Então, eu tomei vergonha e vim resenhar, mas eu tô morrendo de sono, morrendo mesmo, só que se eu não resenhar agora não resenho nunca mais, então me perdoem se eu disser alguma bobagem muito grande. 

   Pra começar Vidas Secas é de autoria de Graciliano Ramos e é um dos livros que está na lista de leitura do vestibular Fuvest e Unicamp, motivo pelo qual eu li o livro. O livro conta a história de uma família de retirantes nordestinos e basicamente é bem isso mesmo. Não tem muito o que dizer sobre a sinopse do livro, porque, ele é exatamente isso a história de uma família de retirantes nordestinos que, que sofrem com a seca e têm uma cachorra chamada Baleia.

   Vidas Secas é um livro muito surpreendente, digo, pelo menos a mim ele surpreendeu bastante. A começar pela capa da edição que eu li (a que está na imagem ai de cima). A ilustração retrata a Baleia, a cachorra da família e, a arte já é legal porque mostra meio que um aspecto do livro, uma coisa bem irônica ao meu ver. Uma cachorra chamada Baleia que de baleia não tem nada, afinal ela é super magrela. Quanto a narração o livro também surpreendeu bastante. Por tratar da seca e tudo o mais, eu achei que a linguagem ia ser bem mais maçante e complicada, a julgar por outros livros que tratam de aspectos semelhantes, mas não é nada disso. A narrativa é bem simples e fácil de compreender. Tem um ou outro termo mais complicadinho, mas nada que uma boa olhada com atenção não resolva.

   Um aspecto importante da obra é a maneira como os personagens não só são retratados, como também a maneira que eles mesmo se veem. O Fabiano, o chefe da família, repete em várias partes do livro que ele é um bicho, e isso é uma coisa muito interessante. Ele não se vê como um ser humano, ele é só um nordestino fugindo da seca, vivendo pra servir o patrão, ele não tem estudo e ele nem precisa de leituras ou coisas do gênero. Isso é meio triste assim, mas é um retrato que meio que mexe com você, então é legal. Outra coisa muito importante é que a Baleia, a cachorra, é a mais humana do grupo. O modo como ela é retratada, as ações e sentimentos dela são todos muitos mas profundos do que o de qualquer membro da família.

   Não é um livro difícil, acho que é um dos mais fáceis da lista de leitura do vestibular, e mesmo você pensando que ele vai ser uma merda, ele não é uma merda, ele é legal, não é grande e vale a pena ler. Geralmente livro de vestibular é sempre um horror assim, poucos se salvam, e Vidas Secas está no meio daqueles que se salvam.

   A narrativa é parada e mortinha, mas não é muito cansativa, você consegue ler ela até que bem rapidamente, coisa que geralmente não rola com livros muito antigos, então só por causa disso ele já merece uma estrelinha bem brilhante. Pra quem gosta dessa temática de seca, nordeste e afins é uma ótima pedida e pra quem vai prestar vestibular, para logo de enrolar e lê que você vai se surpreender mesmo.

   Basicamente eu acho que é isso, não tem muito o que falar sobre ele, porque eu gostei, mas não é aquele livro que você fica: nossa que perfeito! Então, é bem isso mesmo. Pra confortar quem tem de ler, digamos que não dói ler ele, você nem sente e termina super rápido, então, vale mesmo a pena ler porque você via se surpreender também, sério.

Resenha: K-ON!!



   E o anime de hoje é K-ON! O mangá é desenhado por Kakifly e o anime estreou em 2010. No começo do ano foi lançada a primeira temporada e na metade do mesmo ano foi ao ar a segunda temporada intitulada K-ON!!, exatamente assim com dois pontos de exclamação. 

   O anime conta a história de 4 garotas (depois o número aumenta pra cinco com a chegada da caloura Azusa) Ritsu, Mio, Tsumugi e Yui. Elas acabaram de entrar no colegial e a Ritsu quer por que quer reviver o club de K-ON (keionbu, música leve) da escola. No começo ninguém quer ajudar, mas logo a Mio e a Tsumugi resolvem ajudar, entretanto, um clube só pode ser formado com 4 integrantes no mínimo e aí que a Yui entra. A Yui é uma menina muito infantil e atrapalhada, logo ela é uma das mais engraçadas de todo anime, e quando ela entra pro clube ela nem sabe tocar guitarra, o que torna tudo ainda mais divertido.

   Durante o primeiro ano delas no colégio o clube conta só com a presença das quatro, mas no ano seguinte entra a Azusa, a caçula da banda e uma das mais fofas. Ela é super rígida e toca guitarra super bem, muito melhor que a Yui. No começo ela fica com o pé atrás com o clube por conta da desorganização do mesmo, entretanto, com o tempo ela se acostuma e começa a se dar super bem com as veteranas.

   O anime é super divertido e engraçado, as meninas são umas fofas e a professora delas a Sawako é uma figura a parte. Pra quem gosta de animes com temas como música e vida escolar é uma ótima pedida, pra quem gosta de garotas fofas também.

   Uma coisa legal é que a maioria das músicas delas são bem "maluquinhas", digo, são engraçadas e tudo o mais, entretanto, tem dois encerramentos muito bons mesmo, super dá pra ouvir como J-Rock ou J-Pop normalmente. Ah, tem outra coisa também, toda vez que eu assistia eu sentia uma vontade enorme de ter uma banda e tocar meu violão, então K-ON é meio um incentivo pra você não desistir de ter sua banda, por mais louco que isso possa parecer.

   Divertido, engraçado, idiota, fofo e surpreendente, assim é K-ON!

Resenha: Sakura Card Captors



    E o anime da vez é Sakura Card Captors! Esse é mais um dos animes da minha infância, sim eu gosto de terminar os animes que eu assistia quando criança e esse foi um dos que eu precisava terminar e relembrar se não eu ia endoidar. 

    Sakura é um mangá shoujo, mais precisamente mahõ shoujo, desenvolvido pelo grupo CLAMP. Assim como outros tanto mangás a história se transformou em um anime que foi exibido no Brasil pela Globo (ao menos pra exibir anime essa emissora já serviu) e foi nessa época que eu comecei a assistir. Anos se passaram na minha vida e eu resolvi recomeçar a série do zero e olha eu fiz muito bem em fazer isso.

   O anime conta a história de Sakura Kinomoto, uma garota de 10 anos que mora na cidade de Tomoeda. Ela vive com o pai e o irmão mais velho e tem uma vida perfeitamente normal, até o dia em que abre por acidente um livro misterioso chamado Livro Clow. Do livro saem um monte de cartas e de quebra uma espécie de bichinho de pelúcia chamado Kerberos que é nada mais nada menos do que o guardião das cartas Clow. A partir desse momento Sakura se torna uma card captor responsável por reunir todas as cartas que se perderam pela cidade.

    Não vou contar mais anda porque se não eu revelo spoiler. O fato é que é muito bom assistir um anime shoujo pra variar, principalmente um igual a Sakura que além de relembrar a infância não tem ecchi e nem essas pataquadas que faz você ficar com cara de nada se sua mãe te pegar assistindo. Tem até que bastante mistério, sério, a história é bem mais complexa do que parece ser inicialmente e os personagens são fofos, logo, dá pra entender porque o público alvo é o feminino mesmo.

   Uma personagem da qual eu preciso falar é a Tomoyo, ela é a melhor amiga da Sakura e tem uma paixão assim gigante pela amiga dela. Não que sela seja lésbica, nada disso, é uma coisa fraternal mesmo, e ela é uma fofa uma linda, ela dá um brilho pra história. Com certeza é uma das minhas personagens favoritas e seu eu fosse escolher um cosplay pra fazer seria da Tomoyo.

   Sobre o fim do anime: ele é bem legal, fofo, bonitinho, é bem digno. Todos os mistérios são resolvidos, não fica nenhuma dúvida e ainda tem um romance, bem leve afinal a Sakura é criança, mas é bonitinho por causa disso. Pra quem gosta de shoujo eu super recomendo o anime, quem não gosta de shoujo também devia assistir, quem sabe assim a sua opinião sobre o gênero muda? Enfim, por mais retardada que a Sakura seja, por mais retardada que a história seja, vale mesmo muito a pena assistir esse anime. Mais antiguinho, fofinho, um clássico shoujo!

Resenha: InuYasha Kanketsu-Hen

   


E eu terminei o anime InuYasha, me abracem e me aplaudam pois eu mereço. Há uns dias atrás eu resenhei InuYasha certo? E eu disse que tinha a continuação do anime que tinha sido interrompido e tudo o mais, essa continuação é InuYasha Kanketsu-Hen que eu acabei de terminar e me deixou assim chorosa. 

   Eu disse na resenha anterior que eu estava em lágrimas não é? Pois, acreditem, eu estou ainda pior hoje. Tem um rombo imenso no meu coração que só não é maior do que quando Fairy Tail foi cancelado. Se você é uma pessoa sensível e com o coração no lugar assim como eu, prepara-se para chorar.

   Como nesse anime a história já tá caminhando pro desfecho final não tem como não chorar. Você fica parada olhando pra tela em diversos episódios, lágrimas caindo, você não sabe se chora, se grita, se corre, se voa até o Japão e tenta matar a Rumiko, enfim, você não sabe mais nada. Pra piorar a situação esse anime é anime da minha infância, então terminar ele dá uma coisa estranha sabe? Uma sensação de missão cumprida depois de anos esperando pra saber o que enfim aconteceu.

   O filho da mão do último episódio é tipo perfeição em forma de anime, sério mesmo, acho que de todos os animes que eu assisti esse é o que tem o final mais perfeito de todos, toda a raiva que você sente da mangaká, do vilão, de tudo, é super compensada. Tem um pouco de gosto de quero mais, mas ao mesmo tempo não tem mais muito a se fazer, porque todo mundo já sofreu demais então o fim é tipo um coisa boa pros personagens que só se ferraram durante o anime todo.

   Diversas expectativas, zilhões de cortes, tá tudo bem e num piscas de olhos tá tudo mal, lágrimas, caretas, sentimentos indescritíveis, vontade de matar a Rumiko, risadas, vontade de matar a Rumiko de novo, vontade de fazer picadinhos de uns e outros aí, essas são só algumas das coisas que eu senti assistindo não só a série toda, mas principalmente o desfecho final da história.

   Eu tô meio vazia, tô meio aérea, mas eu não podia demorar mais pra resenhar isso se não eu enlouqueceria. obviamente se você assistiu InuYasha você vai assistir o Kanketsu-Hen  pra saber como a história termina, então prepara o coração porque você vai sofrer, mas relaxa que depois o sofrimento acaba.


   Enfim, o anime ganhou o meu selinho de "animes que você tem de assistir antes de morrer", e você tem mesmo de assistir sério. Eu já disse, é shounen, tão é meloso, mas tem romantismo na medida certa, enfim, tudo o que tem na primeira fase tem na fase final, então, seja uma pessoa feliz, assista, chore, morra um pouco e depois saia contando pros seus amigos que você assistiu um dos melhores animes de todos os tempos.

Resenha: InuYasha


   E eu voltei, voltei pra resenhar anime. Eu acabei de terminar de assistir InuYasha e tô com os olhos molhados ainda, tô meio em choque, tô chorando, mas também não tô, gente, não tô raciocinando, sem mais. 
  
   Eu sei que vocês devem tá falando, poxa, Andreza, você não assistiu InuYasha na Globo não? Sim eu assistia, eu era criança, foi minha infância, mas a Globo é filha da mãe, não terminou o anime, então eu comecei a assistir por minha conta e risco, e agora vou resenhar ele enquanto ainda estou com a emoção.

   InuYasha é um anime adaptado do mangá desenhado por Rumi Takahashi, Sengoku Otogi Zoshi InuYasha (A Fantástica História do Período Feudal de InuYasha), que foi produzido durante 4 anos, de 2000 à 2004. Como eu citei acima ele já passou na Globo e é bem conhecido pela galera que foi criança dos anos 90 até 2011 mais ou menos. O bendito do anime conta a história da Kagome, uma japonesa que levava uma vida normal até do nada cair no poço e ir parar na era feudal do Japão, onde ela conhece o InuYasha, o menino de cabelo branco e orelha de cachorro na foto ali de cima, que dá nome a série, e de quebra ela ainda acaba descobrindo que é a reencarnação de uma miko (sacerdotisa) a Kikyou. Pra piorar a situação da coitada da Kagome ela começa a ter de proteger a Shiko no Tama (Jóia de Quatro Almas) que uma pancada de youkai vive querendo roubar pra conseguir mais poder.

   A partir daqui não conto mais nada, se quiser saber a história vai na wikipédia ou, melhor, assiste o anime ou lê mangá, é muito bom. Sério, eu sei que eu sempre digo que os animes que eu assisto são muito bons mas dessa vez é mesmo, InuYasha é muito bom e o final, o final do anime, cara nem digo nada pra vocês viu.

   Não vou falar sobre o vilão da história, não vou falar sobre a Tama, se vocês quiserem descobrir quem é esse povo todo que tá na imagem vocês vão ter de assistir, e por favor assistam. O gênero é shounen, mas como ele é desenhado por uma garota, a Rumiko, ele não tem muito ecchi, nem mulher pelada em demasia e tem romance. Como é shounen o romance não é muito meloso a ponto de espantar os meninos, mas dá pra fazer as meninas darem uma boa suspirada, ou no meu caso sentir raiva e querer matar muita gente.

   O final do anime não coincide com o final do mangá, este continuou sendo produzido e depois de 5 anos de hiatus, InuYasha volta, com o nome de InuYasha Kenketsu - Hen, que eu vou começar a assistir ainda hoje ou amanhã.

   O anime que eu tô resenhando hoje tem 167 episódios, nos quais você vai rir, chorar, sentir raiva, querer matar a Rumiko, querer abraçar a Rumiko, querer matar ela de novo, e nos últimos cinco episódio você desejará o sangue da Rumiko, mas ainda assim você continua gostando dela por ter desenhado o mangá.

   Esse anime é meio especial pra mim, afinal, como eu já disse eu assistia ele quando eu tinha uns 9 anos mais ou menos (eu acho, não lembro direito, só lembro de assistir) e assistir ele de novo foi tipo um sonho. Rever o que eu já havia visto, as coisas que eu me lembrava, como eu me lembrava é tudo muito bom. Então, se você, assim como eu, assistiu a primeira temporada do anime na Globo, assista inteiro agora. É pequeno, se você se dedicar você termina rapidinho e vale muito a pena. Além de ser muito bom, e retardado como tudo shounen, é legal você ver a diferença que ele faz na sua cabeça agora que você não é mais criança.

   Se você gosta de animes você tem de assistir, se você é otaku você tem mesmo de assistir, se você tá cansado dos ecchis e das garotas peladas desenhadas pelos mangakás assiste também. Junte-se a todo o povão do anime, passe raiva, ame e odeie personagens e é claro ajuda a proteger a Shiko no Tama, ou tente roubá-la, aí é você quem escolhe!