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Resenha: Hanazakari no Kimitachi e


   Hanazakari no Kimitachi e, mais popularmente conhecido como Hana Kimi, é um mangá de autoria Hisaya Nakajo. A história gira em torno de Ashiya Mizuki, uma garota japonesa que reside nos EUA. Ao ver o estudante japonês Sano Izumi praticar salto em altura percebe o quanto aquilo pode ser bonito e se torna uma fã do garoto; quando Sano, após se machucar, desiste do salto em altura Mizuki resolve ir ao Japão encontrá-lo. A garota se transfere para o mesmo colégio de seu ídolo, porém, o colégio é apenas para garotos, o que faz com que Mizuki corte seu cabelo, mude suas roupas e finja ser um menino. No colégio ela, enfim, encontra Sano, agora seu colega de classe e de quarto, possuidor de uma personalidade não tão amigável. O mangá não possuí uma adaptação em anime, mas possuí uma adaptação em dorama, que foi ao ar em 2007, e esse é, justamente, o assunto dessa resenha. 


    Hana Kimi chegou até mim pela via mais comum possível, indicação. Uma amiga adora o dorama e vivia me falando para assistir. Normalmente, eu não assisto muito dorama, mas resolvi dar uma chance. À primeira vista Hana Kimi não tem nada de especial: é uma história de uma garota que finge ser menino por causa de um objetivo qualquer. Esse enredo não é nada original, existem vários filmes com essa premissa, dentre eles, Ela É O Cara. Talvez, o fato do objetivo de Mizuki ser Sano soe um pouco incomodativo ou fútil; uma garota fingindo ser um garoto só para conhecer o ídolo... Porém, Hana Kimi não é nada disso.


      A primeira coisa importante sobre Hana Kimi é: a Mizuki não é uma fangirl louca stalker, ela tem um motivo de verdade para querer ir até Sano. Ela tem um objetivo sério e é um bom objetivo. A segunda coisa importante sobre Hana Kimi é que a história é um shoujo com um "humor de shounen". Okay, isso pode parecer estranho, mas acho que o termo é exatamente esse. A história se passa num colégio de garotos, tirando Mizuki a presença feminina na história é bem pequena. Noventa por cento do tempo só existem garotos em cena; garotos sendo garotos, fazendo coisas de garotos e se divertindo como garotos. Tudo isso se torna muito engraçado. Eles brigam e bagunçam e se conectam uns com os outros. Esse é um lado interessante de Hana Kimi, ele vai para além do romance; talvez, inclusive, o enredo desenvolva muito mais relações de amizade e companheirismo do que romance propriamente dito.

     O colégio de Mizuki possuí três dormitórios. Esses dormitórios competem entre si em todas as atividades esportivas, ou não tão esportivas assim, do colégio. Resumindo: é um bando de garotos adolescentes competindo por coisas bobas, brigando, se reconciliando e bagunçando muito juntos. Todas as cenas em que os três dormitórios se reúnem são muito engraçadas. É um humor bobo e simples, mas não deixa de ser engraçado. É muito humor de mangá shounen, umas coisas meio absurdas mesmo, e isso tudo é bem legal. Só para ter uma ideia, tem uma cena onde um dos caras faz cosplay de Char do Gundam pra conseguir falar com uma garota. É mais ou menos esse o nível do humor da história.

      Quanto aos personagens de Hana Kimi, eles são muitos. É um colégio de garotos, então, existem vários personagens masculinos. Existem também algumas personagens femininas, as garotas que estudam num colégio feminino que têm relações com o colégio que Mizuki frequenta. E, também, existem alguns adultos, claro. Embora eles não soem sempre muito maduros e sejam responsáveis por boa parte dos escapes cômicos da série também. Enfim, são muitos personagens mesmo, mas três merecem aquele destaque especial. 


    A primeira é a Mizuki, a protagonista da história. Ela mora nos EUA e simplesmente resolve ir ao Japão atrás do Sano. A Mizuki é determinada e gentil. É um pouco boba, mas não boba num sentido ruim. Digamos que ela é boba porque se preocupa muito com as coisas. Ao mesmo tempo ela é muito fofa e animada e sempre tenta ajudar todo mundo.

    Então, existe o Sano. Ele tem um pouco aquela coisa de protagonista de shoujo fechadão e calado, aquela atmosfera grosseira e gentil. Na verdade, em alguns momentos ele me lembrou um pouco o Kou de Aoharaido, mas o Sano dá menos raiva. O garoto praticava salto em altura e, logicamente, tem uns problemas familiares a serem resolvidos.

    Além do casal protagonista, por assim dizer, outro personagem bastante importante é o Nakatsu. No começo, ele me soou muito idiota e agressivo, mas na verdade é um cara muito legal. E é tão engraçado! O Nakatsu é muito dedicado aos amigos e tem uma personalidade marcante. Apesar da primeira impressão ruim é um personagem bem legal.


    Outro ponto que gostei em Hana Kimi é a ausência do que podemos chamar de "segundo cara". A relação em histórias de romance é simples: tem-se a protagonista, o protagonista e o cara que gosta da protagonista. Geralmente, em um dado período da história, provavelmente depois do protagonista fazer alguma estupidez, o cara se confessa e a protagonista acaba dando uma chance para ele. Logicamente nunca dá certo e, no fim, a garota volta para o protagonista, que seria o "primeiro cara". Costumo gostar de shoujos que quebram um pouco essa coisa e Hana Kimi faz isso. Existe um "segundo cara", mas ele acaba não acontecendo. E isso é ótimo, porque o segundo cara é quase sempre muito legal. Além desse fato do segundo cara não acontecer, em Hana Kimi quando o garoto começa a se interessar pela Mizuki ele se torna quase um Riobaldo de Grande Sertão: Veredas. O meninos começa a pensar se é gay, se questionar e pensar um monte de coisas. Algumas sensatas, outras bem bobas. É um processo interessante e, pode-se dizer, bonitinho.


    Num geral, Hana Kimi me surpreendeu bastante. A história tem uma premissa simples, mas se desenvolve de uma maneira satisfatória e é bastante engraçada. Acontecem algumas surpresas e reviravoltas também, nada excessivamente elaborado, mas o suficiente para tornar o enredo interessante. Me diverti bastante assistindo. O dorama tem até uns momentos bem emocionantes e bonitinhos, e não estou me referindo a momentos românticos. Hana Kimi foi a surpresa boa dessas férias; doze episódios muito engraçados, com uma trilha sonora quando não boa de fato, pelo menos divertida e animada, que me renderam muitas risadas e, até mesmo, alguns momentos tocantes.

Resenha: Dream High




   E enfim eu assisti um dorama!!! Tô orgulhosa de mim mesma, enfim parei de ficar protelando e fui assistir o dorama que eu tanto queria. Dream High não foi o primeiro dorama da minha vida, eu já tinha assistido o live action de Death Note, mas como ele era muito igual ao anime eu acabei não resenhando... Antes de falar do dorama eu tenho de contar como eu conheci ele e porque eu queria tanto assistir.   

   Eu vi algo relacionado a Dream High pela primeira vez no youtube. Eu tava procurando a versão completa da música Unloveable, que foi cantada pela Bell Nuntita no Got Talent da Tailândia. Nessa história de procurar a música eu acabei encontrando um MV de Dream High usando a música como fundo. Desde então eu fiquei doida pra assistir o dorama.

   Okay, fim da minha história pessoal que não tem nada a ver com a resenha. Vamos ao que interessa. Dream High é um dorama sul-coreano que conta a história de seis estudantes do Kirin High School, um colégio de artes. Esses alunos têm como objetivo de vida se tornarem ídolos do K-pop e nesse colégio eles aprendem a melhorar suas habilidades artísticas. Apesar da sinopse oficial dizer que existem seis protagonistas, por um bom tempo eu só enxerguei como protagonistas três pessoas. Mas isso não importa, conforme a história vai se desenrolando os seis personagens se desenvolvem bastante. Certo, acho que tá na hora de falar o nome dos protagonistas:

   Go Hye-Mi é a primeira a aparecer, o dorama começa com uma cena dela. Ela é uma garota complicada, o pai dela tá falido e o sonho dela é ser uma cantora de ópera. Eu tenho um grande problema com a Hye-Mi; no começo da história eu gostava dela, só que eu sentia que eu não devia gostar dela porque ela faz umas coisas meio ruins, porém eu continuava gostando dela. Durante um tempo eu a enxerguei como grande protagonista da história, e ainda enxergo. Hye-Mi tem problemas em demonstrar as emoções, o que faz com que se tenha a impressão de que ela é uma garota preconceituosa e esnobe. De fato, ela faz umas coisas não muito legais nos primeiros episódios, mas no fundo ela é uma garota legal.

   Yoon Baek-Hee é a melhor amiga da Hye-Mi, ela é bem gentil, mas não tem uma grande auto-estima. No começo da história ela vive atrás da Hye-Mi, por conta disso, umas garotas a chamam de "Hye-Mi pá", ou algo assim, que significa algo como "chinelo da Hye-Mi". Baek-Hee é muito esforçada e participa das audições pra entrar no colégio Kirin, no dia dessa audição a Hye-Mi acaba sendo bem maldosa com ela, o que faz com que nossa gentil Baek-Hee deixe de ser assim tão gentil e boazinha.

   A Kim Pil-Sook é a minha favorita. Ela tem uma voz linda, embora não tenha uma aparência muito linda quando a história começa. Pil-Sook é uma fofa, toda talentosa... Ela é um amorzinho!!! Obviamente, conforme a história se desenrola ela vai ficando cada vez mais bonita fisicamente, algo bem previsível, mas ainda assim ela é minha favorita. A Pil-Sook é a melhor, sou doida por ela.

   Hyun Shi-Hyuk, também conhecido como Jin-Gook, é um marginal que vive brigando nas ruas... Brincadeira! Ele é filho bastardo de um político, então, o pai dele não assume ele pra não manchar a própria imagem. Jin-Gook faz parte da "turma especial" requisita pelo manda-chuva do colégio Kirin. No início ele nem quer entrar no colégio, mas acaba sendo convencido pelo professor responsável pela turma.

   Song Sam-Dong é o caipira da turma. Quando eu vi que ia ter uma pessoa do interior eu gostei, eu achei muito digno. O Sam-Dong é um fofo, ele é convencido a entrar no colégio pela Hye-Mi e ele faz tudo por ela. Quando ele protege a Hye-Mi é sempre muito legal, e ele fala umas coisas que causam arrepios (no bom sentido). É muito legal ver ele falando sério e ele também é super esforçado e tudo o mais.

   E por último, mas não menos importante, tem o Jason. É muito fácil resumir o Jason, basicamente ele é um metido. Ele dança super bem, ele é um cara legal, mas ele é metido... e não se esforça muito pra conseguir as coisas. Jason tem uns estrangeirismos que dão nos nervos, mas é bonitinho ver a pronuncia sul-coreana do inglês.

   Tirando esses seis protagonistas problemáticos, em Dream High problema é o que não falta, tem mais uma pessoa muito importante na história. O Kang Oh-Hyuk, professor do colégio Kirin e responsável pela turma especial integrada por Hye-Mi, Jin-Gook e Sam-Dong. O profº Kang é todo atrapalhado e tá prestes a ser despedido. Entretanto, o Presidente do colégio dá uma última chance a ele, a tarefa é exatamente tomar conta da turma especial. O Kang é muito legal, sério. Ele é engraçado e super nobre, sempre quis ter um professor como ele!

   Falando do dorama como um todo: tem muito drama, confusão, brigas, mais drama, problemas, humor, triângulo amoroso... E, claro, música. Quando eu comecei a ver Dream High eu achei que ia ser tipo um Rebelde sul-coreano, mas eu diria que Dream High é mais legal, ou pelo menos as duas séries tem aspectos diferentes. Vou dar spoiler sobre os casais: o melhor shipp é Pil-SookXJason... Agora não falo mais nada, pra descobrir o resto tem de assistir.
 
   Apesar de não parecer, o dorama é bem engraçado. Tem umas cenas muito cômicas, dá pra rir bastante. Por contar a história de um colégio de artes, tem muita música, o que é muito bom. Eu adoro histórias onde as pessoas cantam e dançam, desde a musicais até séries como Glee... Na verdade, Dream High me lembra um pouco Glee, só que a história, o enredos e outras coisas são bem diferentes. Quem gosta de K-pop vai amar o dorama, tem até música das SNSD!!! Prepare-se para as overdoses de fofura, porque, por algum motivo misterioso que eu ainda não sei qual é, onde tem K-pop e sul-coreanos, tem situação fofas e bonitinhas. Enfim, assista e tire suas próprias conclusões.

OBS: A resenha tá muito ruim, porém, eu não consegui escrevê-la de outro jeito, desculpem.