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Resenha: A Menina Que Roubava Livros (filme)




   Enfim eu assisti. Depois de esperar, especular, lamentar por não ter ido ao cinema... Enfim eu assisti o filme A Menina Que Roubava Livros. Inspirado no livro de mesmo nome, o filme conta a história de Liesel Meminger, uma garota que vive com uma família adotiva na Alemanha Nazista e rouba livros. Detalhe: a narradora da história é ninguém mais, ninguém menos, que a Morte. 

   Eu li o livro em 2011, e quando fiquei sabendo que teria uma adaptação cinematográfica quase caí da cadeira. Eu fiquei super ansiosa, não aguentava mais esperar. Queria saber do elenco, data de estreia e todo esse tipo de coisa... No fim, acabei por nem assistir o filme no cinema. Isso foi uma pena, mas valeu a intenção.

   De um modo geral, a adaptação foi boa. Você não precisa ter lido o livro pra entender o filme, a adaptação deixa tudo bem claro, o que é ótimo. A única coisa que me incomodou é que a voz da Morte é masculina, eu sempre imaginei a Morte com uma voz feminina. Quando eu li o livro eu sempre lia ouvindo, na minha cabeça, a voz de uma mulher. No filme a Morte é interpretada por um homem; fazer o que né? Nem tudo pode ser perfeito.

   Os cortes e mudanças feitos foram bem pequenos, pelo menos de acordo com o que eu me lembrei. Não aconteceu nada que você dissesse: "Nossa, que profanação! Acabou com meu livro favorito..." Não, em nenhum momento houve esse sentimento. A coisa mais legal de assistir o filme é você lembrar do livro. Como eu li A Menina Que Roubava Livros a três anos, foi muito legal relembrar tudo. Eu chorei na metade do filme, eu chorei no fim do filme, eu chorei! Sem mais.

   Sophie Nélisse, a garota que interpreta Liesel, é uma fofa. Ela é linda e conseguiu me convencer como Liesel. Mas o grande destaque, o que mais mexeu comigo ao assistir o filme, foi uma coisa que já havia acontecido comigo ao ler o livro; Hans Hubermann me lembra tanto o Arthur Weasley de  Harry Potter. O ator que deu vida a Hans (Geoffrey Rush) evidenciou isso ainda mais.

   O jeito que o Hans tratava Liesel sempre me lembrou muito o sr. Weasley. Ele é um pai compreensivo, engraçado, dedicado e o personagem em si tem uma áurea bem leve. Impossível não lembrar do meu querido Arthur. No filme isso aparece ainda mais, pelo menos ao meu ver. O Hans é tão legal, eu sempre adorei ele. O aceitaria como pai sem pensar duas vezes.

   Traduzindo tudo: eu amei o filme. Eu tava morrendo de medo de que adaptação não ficasse boa. Que o roteiro fosse estranho e coisas assim, mas não deixaram a desejar. Pra quem leu o livro é uma ótima experiência, pra quem não leu também. A adaptação conseguiu trabalhar muito bem com a história da "voz da Morte". No livro, em dezenas de partes, a Morte para a narração pra fazer algum comentário; no filme isso acontece com menos frequência, claro, mas nas vezes que acontece é bem legal e importante. Eu senti falta de algumas coisas, porém, um filme nunca pode ser igual a um livro e, como eu já disse, o filme ficou muito bom do jeito que foi. Acho que pela primeira vez eu não mudaria nada em uma adaptação, sério. Portanto, se você não tiver nada pra fazer nessa semana, assista A Menina Que Roubava Livro, afinal, quando a Morte conta uma história você deve parar pra ouvir.

Um comentário:

  1. Oi, desculpa a demora pra responder, eu andei ocupada. Não, eu nunca li o livro, parece interessante... embora não seja exatamente meu tipo de livro. Vou tentar achar ele na biblioteca da minha faculdade (sou pobre, não dá pra comprar não) se eu encontrá-lo, vou ler e resenhar. Se não... bom, vou adicionar ele na lista dos livros que tenho de comprar. Obrigado por comentar.

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