Menu

Resenha: Kyoukai no Rinne


   Tendo estreado na temporada de abril de 2015, Kyoukai no Rinne, é uma adaptação do mangá de mesmo nome de autoria de Rumiko Takahashi. A história gira em torno de Mamiya Sakura, uma garota que após um incidente na infância tornou-se capaz de ver espíritos e seu colega de classe, Rokudou Rinne, metade humano e metade shinigami que têm como tarefa ajudar os espíritos a encontrarem o caminho para a roda de samsara e assim, renascerem. O anime é 2-cour e conta com 25 episódios. 

    Só para começar, o negócio é da Rumiko Takahashi, mesma autora de InuYasha e Ranma 1/2, ou seja, já dá para esperar boa coisa de Rinne. Apesar de ter visto algumas pessoas reclamando, o anime não me decepcionou em nada. É engraçado, divertido, leve.... Tem aquele clima, aquela assinatura da Rumiko sabe? Aquela coisa de ter comédia, romance e coisas meio wtfs, tudo combinado.

    Os personagens, como sempre, são muito engraçados e carismáticos. Uma coisa que eu gosto bastante em Rinne é que, por ele ser mais comédia, até mesmo os vilões são cômicos. Na prévia você o cara todo sério e tudo o mais e aí você pensa "Nossa, agora vai dar ruim", mas no episódio seguinte você acaba sentado rindo.  A comicidade da coisa parte dos protagonistas e vai se alastrando para todo mundo...

    A Sakura, ela é incrível. Sabe aquelas pessoas que são duzentos por certo nem aí para um monte de coisa? A Sakura é assim. Ela, na maioria das vezes, não está irritada, com raiva, com ciúmes.... Ela só está lá com aquela cara dela.... Aquela cara de nada. É muito bom! E é muito legal ela ser assim, ela tem tantas expressões quanto a garota do Crepúsculo!

    O Rinne... O Rinne é pobre, ele não tem dinheiro para nada, ele chora sangue para comprar um refrigerante na lojinha da esquina... E, a condição financeira dele é muito legal para a construção de um determinado detalhe do enredo.

    Como coadjuvantes mais frequentes, temos o Tsubasa, a Ageha e o Rokumon. O primeiro é um garoto filho de "exorcistas", que taca cinza benta em todo espírito maligno que vê. A segunda, uma shinigami bem escandalosa. E o terceiro um gato. Como sempre, um personagem que deveria ser "só um mascote" marca presença na história.

    Uma coisa que eu achei muito interessante e muito legal foram os itens shinigamis. As ferramentas que os shinigamis usam para purificar e derrotar os espíritos são sempre compradas ou alugadas e a forma que isso é apresentado é muito engraçada. Isso sem contar que, como o Rinne é pobre, ele chora sangue toda vez que precisa adquirir um item novo. E eu não estou brincando, ele chora sangue mesmo!


    Enfim, Kyoukai no Rinne foi um anime muito divertido. A animação pode não ter sido cem por cento, mas a trilha sonora estava boa. Pelo menos a primeira abertura, embora eu tenha um tombo e tanto pelo segundo encerramento. E, pausa dramática, já tem segunda temporada confirmada para o ano que vem. Então, pode vir 2016, que eu quero mais Sakura, mais Rinne e mais risadas, por favor!

2 comentários:

  1. Eu também amei Kyoukai no Rinne. É bem divertido e um pouco triste às vzs. E todos os personagens q aparecem lá, vc acaba gostando. Tanto os heróis como os vilões. Todos tem uma característica única bem aproveitada. Essa Rumiko sabe nos entreter como ninguém. Eu adoro os trabalhos dela.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eu tenho uma espécie de paixão não especificada pelos mangá da Rumiko. Mesmo quando tem falha de enredo ou algo assim eu continuo gostando. Ela fez uma espécie de feitiço pra mim, só pode...

      Na real, acho que é porque tudo soa sempre muito divertido. Então, eu costumo gostar bastante independente de certas coisas.

      Excluir