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Resenha: A Culpa é das Estrelas




   E enfim, graças a uma colega de apartamento maravilhosa, eu consegui ler A Culpa é das Estrelas. Da autoria de John Green, A Culpa é das Estrelas é um daqueles livros que explodiu. Praticamente todos os adolescentes leram esse livro e o que não falta é citação e foto dele no facebook, twitter, instagram e várias outras redes sociais. O livro ficou tão famoso, que até "pegou meio mal" pro Jonh Green. Agora as pessoas acham que ele só escreveu esse livro, coitado. 

   Eu ouvi falar tanto de A Culpa é das Estrelas, e consequentemente do John Green, que eu tinha um grande pé atrás com esse livro. Eu queria ler outro livro do John antes desse, mas como ele chegou em minhas mãos resolvi não desperdiçar a oportunidade. Agora, vamos ao meu parecer sobre a obra.

   Quando eu ouvia/lia as pessoas falando sobre ACEDE (vou usar essa abreviação para o título do livro porque ele é muito grande) a ideia que eu tinha era de um livro super dramático e meloso, estilo romance do Nicholas Sparks, o que me fazia achar que o livro era meio blergh. Graças a Deus eu estava errada. Antes de eu falar mais sobre isso, eu fazer uma breve sinopse só pra não perder o costume. ACEDE conta a história de Hazel Grace, uma garota que tem câncer e frequenta um Grupo de Apoio. Lá ela conhece Augustus Waters, um cara que já teve câncer e que é uma figura e tanto. O resto vocês já podem imaginar e, com certeza, já ouviram falar.

   Voltando ao livro em si. Como já disse, eu imaginava um livro super meloso, lotado de "eu te amo" e coisas do tipo, mas o livro não é assim. Ele é muito divertido, eu ri litros lendo ele; a obra também tem uma linguagem simples e fácil, o que facilita muito a leitura. Por falar de um casal com câncer, é claro, que tem umas partes meio melosas e dramáticas, mas são bem menores do que eu imaginei. O livro é bem bonitinho.

   Eu sempre soube o fim do livro, eu não sabia como, mas eu sabia o que acontecia, então, eu não chorei. Quero dizer, eu me emocionei, meus olhos encheram de lágrimas... agora, chorar de verdade, de escorrer lágrima, ai eu não chorei. Ao meu ver o livro é um tanto superestimado. Ele é legal, divertido, leve. A história é bonita, a ideia do livro é boa, mas não é tudo o que me falaram não. Na verdade, eu acho que o foco que dão a história é meio errado. ACEDE não é um livro só sobre a história de amor da Hazel e do Gus, ele é um livro sobre como lidar com o fato de que você vai morrer e sabe disso; o romance é só um toque a mais.

   Uma menina com quem eu conversei no twitter me disse que o Green escrevia mal, que ele usava muito a expressão "e tal", vou defender ele um pouquinho. Ele verdadeiramente usa muito essa expressão, mas são nos diálogos; ele também usa na narração, mas levando em consideração que o livro é narrado segundo a perspectiva da Hazel, em primeira pessoa, tá perdoado. O que me incomodou um pouco no livro não foi nem o uso da expressão "e tal", mas sim a quantidade de vezes em que aparecem as expressões "o fulano disse isso" "o cricrano fez aquilo...". Quando você vai indicar ação e você usa o nome do personagem, não há necessidade de usar o artigo. Na obra do John Green o artigo aparece em ocasiões desnecessárias, ai meio empata a leitura, mas isso pode ser problema na tradução. Eu não acho que o John escreve mal, ele só tem uma escrita simples, só isso.

   Eu fiquei ainda com mais vontade de ler outros livros do John Green, não por achar ACEDE espetacular, mas por achar que devem existir livros melhores. Ele ganhou prêmio com os outros livros, quero ver se foi merecido (em minha opinião, claro). O John Green não é um Nicholas Sparks da vida, graças a Deus, ele é legal. O saldo final é: o livro é legal, bonitinho, fofo, mas nada de demasiadamente espetacular. É um livro divertido, pra você ler num fim de tarde ou nas férias. E, caso você tenha medo de ler achando que ele é excessivamente piegas, relaxe, ele é mais engraçado do que piegas, então pode ler sem medo. ACEDE, comentado, famoso, superestimado, mas no fim até que dá conta do recado.

2 comentários:

  1. Nem de longe eu gostei do livro. Achei um pouco apelativo, Deza. As maioria das pessoas nem leram, compraram o livro por modismo e tal. Fizeram uma resenha sobre ele pra mim, e eu detestei. Sei lá, não me agradou de maneira alguma.

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    1. Bia é você? Ou seria outra pessoa? Sai do anônimo amor? suhusahusa Como eu disse na resenha, eu achei o livro divertido, mas nada de tão espetacular. Ele é bem normal pra mim kkkk. É bonitinho e tals. Não acho apelativo, acho só divertido mesmo e sim, muita gente comprou por modismo </3

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